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Brasileiro é otário? – parte 3
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Da série “Brasileiro é otário?”, falaremos de carros uma vez mais. Esse setor é realmente covardia! Mas para não humilhar muito os brasileiros “malandros”, tampouco dar margem para que esquerdistas invejosos (com o perdão do pleonasmo) ataquem os “riquinhos”, não vou comparar nem com os Estados Unidos, nem será um Volvo no exemplo.

Vamos falar de um carro popular mesmo. Um Gol 1.6 da Volkswagen, carro simples, com 100 cavalos de potência. E vamos comparar o preço dele no Brasil e no Chile. Como será que o Brasil se sai?

No Chile, encontrei este site com o preço sugerido. Está em pesos chilenos, claro. A comparação vai depender bastante das cotações das moedas. Mas farei com base nas taxas de hoje, o que ainda ajuda o Brasil, uma vez que o real tem se desvalorizado rapidamente contra o dólar. Pois bem, vejamos o preço e depois as contas de conversão:

O modelo básico sai por $ 6.190.000, ou, ao câmbio de 512 pesos por dólar americano, algo na faixa dos US$ 12 mil. Isso, com o dólar já valendo agora R$ 2,38, dá quase R$ 29 mil. Nos Estados Unidos você compra um belo Toyota com esse valor, mas eu disse que não queria humilhar. Vamos falar apenas de Chile x Brasil.

Pois bem, liguei para a Recreio Veículos e pedi o preço sugerido para o mesmo carro. Resposta: R$ 37.900. Quase um terço mais caro! O chileno, com essa economia, pode comprar várias outras coisas. No Chile, você leva o mesmo carro e economiza quase R$ 10 mil!

O chileno compra o Gol e pode levar a família para a Disney, pelo mesmo valor que o brasileiro gasta só para levar o carro, e talvez uma viagem até o Centro da cidade para visitar uma manifestação turística dos Black Blocs. Somos malandros mesmo!

Em tempo: o Chile vende bem mais barato até mesmo os carros exportados pelo próprio Brasil! Mas sabe como é: nossa indústria automotiva precisa de “proteção”, pois está em sua “infância”, que já dura uns 70 anos. Ela é como Benjamin Button: depois de décadas, está novinha, feito um bebê, necessitando das muletas estatais para gerar empregos no país (e vender carros bem mais caros para os brasileiros “espertos”).

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