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Fiocruz, Sepe e Black Bloc: o trio vermelho
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O que a Fiocruz, o Sepe e o Back Bloc têm em comum? Saúde, sindicato de professores e anarcofascistas? O que poderiam ter como denominador comum? Ora, no Brasil tudo é possível. O trio se encontra no mais forte tom de vermelho. Pense na esquerda mais jurássica de todas. Pensou? Então pensou nesse trio.

Vejam a carta de apoio que a Fiocruz divulgou:

NOTA DE APOIO AOS PROFESSORES E REPÚDIO À VIOLÊNCIA  DO ESTADO

A direção da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, da Fundação Oswaldo Cruz, vem a público manifestar apoio à greve dos professores das redes municipal e estadual de ensino do Rio de Janeiro e repudiar a violência policial cometida sobre esses profissionais e sobre a população em geral.

São inaceitáveis os acontecimentos do último sábado (28/09), quando, de forma truculenta, sem amparo legal e em pleno final de semana, o movimento dos professores que ocupava a Câmara Municipal do Rio de Janeiro cobrando a reabertura de negociações sobre o plano de carreiras da categoria, foi brutalmente reprimido pela polícia militar. O que se assiste hoje no Rio de Janeiro é a naturalização da truculência e da arbitrariedade no trato com a população e a sociedade civil organizada, num processo que, em nome de uma falsa concepção de ordem, tem promovido sucessivas violações do Estado de Direito. Parece importante, em um momento como esse, recorrer à memória recente da História deste país, em que a defesa da democracia foi utilizada para legitimar uma ditadura durante mais de duas décadas. O uso da violência e da negação de direitos em nome da democracia é, portanto, um equívoco comprovado pela nossa própria História.

No mais, a direção da Escola Politécnica da Fiocruz se solidariza com a discussão proposta pelo Sindicato Estadual dos Trabalhadores da Educação do Rio de Janeiro (Sepe-RJ) e seus militantes sobre o subfinanciamento das políticas públicas educacionais, sobre a desvalorização dos profissionais da educação e, mais do que isso, sobre uma concepção de educação associada mais à lógica produtivista do mercado do que aos direitos sociais. Reconhecemos na luta dos professores do estado e do município do Rio, para além da sua importante pauta corporativa, um conjunto de princípios que marcam a história da nossa Escola desde a sua origem na defesa do direito da população a uma educação pública, gratuita e de qualidade.

 Direção da EPSJV

A Fiocruz virou uma piada de muito mau gosto, um antro de proselitismo, como tenho mostrado aqui no meu blog. O Sepe era criatura do PT, mas foi tomado pela esquerda ainda mais jurássica, a turma do PSTU e do PSOL. Um casamento quase perfeito. Faltava só um adicional, para virar um ménage à trois: os vândalos e criminosos do Black Bloc.

Só no Brasil mesmo que “professores” sobem em carros e clamam pela ajuda de baderneiros e vagabundos mascarados em suas “manifestações”. O tom político-ideológico-partidário desses protestos é mais que evidente. Tem que ser muito ingênuo para confundir o interesse desses sindicalistas com o dos professores como um todo.

A carta da Fiocruz menciona o regime militar, e não o faz por acaso. É tática deliberada de gente sem escrúpulo. A mensagem é clara: se você criticar os sindicalistas de mãos dadas aos criminosos do Black Bloc que atacam policiais e quebram bancos, você só pode ser um defensor da ditadura!

Defender a lei e a ordem passa a ser, automaticamente, coisa de defensor da ditadura. E paradoxalmente, quem defende a democracia estaria ao lado de grupos de extrema esquerda, que sonham com a ditadura cubana até hoje, enquanto atacam a lei e a propriedade alheia.

É tudo muito bizarro, muito nojento. Tratar de saúde que é bom, nada. Essa Fiocruz não tem mais como afundar. Chegou ao fundo do poço, ao lado do PSTU e dos vândalos do Black Bloc. Que trio!

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