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Michael Moore pede divórcio após 22 anos de casamento: barraco total e muita hipocrisia!
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Michael Moore e sua ex-esposa: $ 50 milhões em jogo

O cineasta Michael Moore, ícone da esquerda americana, pediu o divórcio de sua esposa Kathy Glynn, após 22 anos de casamento. A pacata região de ricaços onde moram está acompanhando o barraco, com direito a disputa judicial, prisão por dirigir bêbada e possivelmente até a contratação de investigadores particulares.

No epicentro da briga, uma fortuna avaliada em US$ 50 milhões, que o socialista amealhou só cuspindo no capitalismo. Uma imensa propriedade em frente ao lago de Michigan, que tem vizinhos como Madonna e Bruce Willis, é parte central da disputa. Além dessa mansão, o casal esquerdista possui outras oito propriedades em Michigan e Nova York, incluindo um condo que eram três apartamentos antes da reforma.

Moore deseja um acordo para evitar jogar tanta sujeira no ventilador e expor de vez toda a sua realidade, impossibilitando o uso de sua máscara de eterno homem simples, operário de Flint. O caso todo é patético e mostra, uma vez mais, como os “igualitários” que condenam os gananciosos capitalistas não passam de hipócritas.

Moore foi tema de destaque, naturalmente, em meu livro Esquerda Caviar. Abaixo, o longo trecho em sua homenagem:

Michael Moore

Imagine alguém narcisista ao extremo, com um ego maior que o planeta, que fala em nome do “homem comum” enquanto vive em um apartamento de US$ 2 milhões em Nova York, e que faz “documentários” que distorcem os fatos para vender sua mensagem antiamericana mundo afora. Não precisa mais imaginar. Esse é Michael Moore. 

É impossível falar das contradições da esquerda sem dedicar um espaço nobre ao cineasta de Michigan. Em inúmeros aspectos, Moore é emblemático para o tema aqui investigado. Ele é tão representativo da esquerda caviar que, no fundo, o livro poderia falar apenas dele e a mensagem já ficaria clara.

Sua hipocrisia salta tanto aos olhos que várias pessoas passaram a dedicar tempo ao hobby de desmascará-lo. Sites como www.moorexposed.com foram criados, e livros como Michael Moore is a Big Fat Stupid White Man foram escritos. Nestas fontes, há farto material comprovando a malícia, a desonestidade e a hipocrisia desse querido ícone da esquerda antiamericana. Vamos ver apenas alguns casos, suficientes para desmascará-lo.

Moore fez fortuna com base em um estilo beligerante e crítico. Seu primeiro documentário, Roger & Me, foi um estrondoso sucesso. Nele, o cineasta atacou de forma virulenta o então CEO da General Motors, pois a montadora tivera de fechar uma fábrica em Flint devido à concorrência estrangeira. A exploração sensacionalista da tragédia alheia foi a grande descoberta de Moore para a rota de seu sucesso.

Esse primeiro “documentário” lhe renderia US$ 3 milhões. Moore vive em uma grande cobertura em Nova York, e possui uma casa de dez acres em Torch Lake, para poder dizer que ainda mora em Michigan (e pagar impostos estaduais menores). A National Geographic considera este lago um dos três mais belos do mundo. 

Durante as turnês de promoção dos filmes, o cineasta costuma ficar em suítes presidenciais, que custam mais de US$ 5 mil a diária, e conta com grande aparato de seguranças. Mas insiste que continua sendo da classe dos trabalhadores, e que não alterou profundamente seus hábitos. É apenas um homem comum, do povo.

Quando alguns críticos resolveram levantar questões incômodas sobre Roger & Me, apontando falhas ou eventuais manipulações, a reação do cineasta foi estridente: o crítico acabava sempre rotulado de instrumento em alguma trama contra o cineasta. Os fatos em si não precisavam ser rebatidos, pois era mais fácil desqualificar o autor com base em teorias conspiratórias. Nada mais esquerda caviar que isso.

No “documentário”, Moore aparece como o corajoso defensor dos oprimidos contra o grande capital. Atribui às demissões uma sequência de desgraças que se abate sobre a cidade, como aumento da violência e coisas do tipo. Detalhe: alguns episódios mostrados no filme ocorreram antes do fechamento da fábrica, mas isso não incomodou o cineasta.

A partir de então, Michael Moore repetiria sua receita para o sucesso de bilheteria, acumulando uma grande fortuna no processo, mas sem perder o estilo de “homem simples”, com aquele boné de baseball e a fala mansa. Até hoje se vende como um cara de Flint, ainda que nascido em Davison, cidade vizinha e de classe mais alta, o local da gerência, como se dizia, de população predominantemente branca, e não dos trabalhadores do chão da fábrica aos quais se associa.

O pai de Moore possuía dois carros na garagem, era proprietário da casa onde moravam, colocara seus quatro filhos em escolas católicas particulares, e mandaria três para a faculdade. Trabalhava na GM de seis da manhã às duas da tarde, e em seguida jogava golfe em um clube privado. Não parece exatamente o estilo de vida de um típico operário. O cineasta, porém, aprecia a imagem da origem humilde, pois vende bem.

Com Tiros em Columbine, sua fama se estabeleceria. Uma vez mais, Moore explorava a tragédia em benefício próprio, e não sem muita manipulação dos fatos. A tese central do filme é de que várias crianças correm perigo nas escolas porque há liberdade demais para comprar armas nos Estados Unidos. A imagem de que tais ataques ocorrem com frequência por lá e a ideia de que isso se deve à cultura armamentista americana repercutem até hoje em muitos lugares, graças a Michael Moore.

Autores descascam cada camada de hipocrisia do cineasta

Não importa que mais americanos morram todo ano por raios do que por tiros em escolas, nem que vários outros países, mais rigorosos com a compra de armas, enfrentem o mesmo tipo de problema. A Finlândia, um dos países mais ricos e civilizados do mundo, teve dois casos em pouco mais de um ano. A esquerda caviar não condenou sua cultura pela desgraça. Tampouco importa que países como a Suíça possuam ainda mais armas por habitante que os Estados Unidos e, no entanto, sejam locais pacíficos.

Confrontado por várias acusações de meias verdades no filme, Moore chegaria a questionar por que todo mundo estava tão excitado, uma vez que aquilo era apenas uma comédia. Resta avisar a todos aqueles que levaram seu “documentário” bastante a sério…

Com o livro Stupid White Men, ele levou ao auge sua mensagem populista para consolar os que ficaram para trás no sistema. Bastaria se identificar com ele e repetir que todos os outros, especialmente os mais ricos e poderosos, não passavam de idiotas. Fomentando o ressentimento das massas, nos Estados Unidos e no resto do mundo, conquistou uma legião de seguidores, muitas vezes fanáticos. O antiamericanismo vende bem.

Na Alemanha, por exemplo, o livro vendeu quase um milhão de exemplares, um terço do total mundo afora. Pelo visto, é agradável ver algum americano descascando seu próprio país, pintando um quadro de que a maioria da população é formada por idiotas, e de que a culpa pelo terrorismo é dos próprios americanos.

Moore chega ao miserável ponto de comparar os Estados Unidos com a Alemanha nazista de Hitler, acusando o país de ser, na era Bush, um estado policial. O Patriot Act era o grande alvo, pois cedia mais poderes ao Estado para enfrentar o terrorismo, cuja ameaça Michael Moore rechaçava. Curiosamente, Obama não só manteve o Patriot Act como expandiu seus poderes arbitrários. De Moore e de toda a esquerda caviar, nada além de um sepulcral silêncio. Um mesmo peso, duas medidas diferentes.

Os brancos americanos são o alvo predileto do cineasta. Seus sermões costumam incitar a transformação em nível individual: se cada branco começar o processo de mudança, o racismo terá fim. Em Do As I Say (Not As I Do), Peter Schweizer fez um levantamento e mostrou que quase todos os produtores e editores usados por Moore em seus filmes eram… Sim, acertou: brancos. De um total de 134 pessoas do alto escalão, somente três eram negras.

Entretanto, se alguém for branco e rico, então será alvo certo de Michael Moore, que é branco e rico. As corporações, os especuladores, os gananciosos em busca de mais lucro, esses são os inimigos da América. Em seu livro, há um capítulo chamado “Kill Whitey” (algo como “matem os branquelos”), em que – clara provocação a uma atitude atribuída ao “homem branco reacionário” –  explica que sempre que vê um branco andando em sua direção fica tenso, seu coração dispara, e começa imediatamente a procurar uma rota de fuga (imagine alguém dizendo isso sobre os negros).

Moore alega que não tem qualquer ação de empresa, que não participa do mercado financeiro, e que prefere manter seu dinheiro na conta corrente do banco. No entanto, sua fundação possui centenas de milhares de dólares em ações, incluindo gigantes do setor energético, o Satã segundo a esquerda caviar, e costuma doar o mínimo necessário à caridade apenas para não perder o status e as vantagens fiscais de instituição filantrópica.

Se os ricos devem pagar mais impostos, isso aparentemente não se aplica a ele. Várias cenas de seus filmes são rodadas no Canadá, em função de benefícios tributários. Quando lançou o “documentário” Capitalism: A Love Story, um ataque violento ao sistema que lhe fez milionário, solicitou e levou, do estado de Michigan, benefício fiscal de US$ 1 milhão. Isso mesmo com o seu filme faturando quase US$ 18 milhões. A ganância do socialista não tem limites.

De fato, o veterano gerente de Hollywood Douglas Urbanski, que trabalhara com Moore, declarou que o cineasta é mais obcecado por dinheiro do que qualquer pessoa que já conheceu. E olha que não faltam obcecados por dinheiro em Hollywood!

Os sindicatos são elogiados nos discursos populistas de Moore. Quando ele é o chefe, porém, a preferência é por trabalhadores não-sindicalizados. Sua fama é de durão intransigente ou mesmo intragável. Façam o que digo, não o que faço. 

Em Sicko, talvez tenha atingido o ápice da canalhice. Em defesa da universalização da saúde pública, defende o sistema cubano enquanto critica a medicina americana. O cineasta leva algumas vitimas de doenças causadas pela fumaça do ataque de 11 de setembro para a ilha, e lá então recebem um bom tratamento, e barato!

Tudo mentira. Tudo manipulado. Qualquer um sabe que o mito da saúde cubana não passa disso: um mito. Faltam remédios básicos para a população, as condições dos hospitais são precárias e as famílias precisam levar até lençóis e comida aos doentes. Os dados sobre a medicina cubana são oferecidos pela ditadura, que não permite verificação externa. Mas nada disso é motivo suficiente para segurar Moore em sua cruzada antiamericana.

O governo petista pretendia “importar” 6 mil médicos cubanos para o Brasil, o que gerou enorme revolta entre os profissionais de saúde brasileiros. Alegaram que faltava conhecimento adequado aos cubanos, enquanto os petistas, assim como Michael Moore, insistiam no mito da boa medicina cubana (Chávez que o diga). Eis uma solução: os médicos cubanos atenderiam exclusivamente os petistas, que se comprometeriam a não frequentar mais o capitalista Sírio Libanês. Será que topariam? Será que Moore topa só se tratar em Cuba?

Elian Gonzales, o menino cubano que sobreviveu aos tubarões, dois dias à deriva no mar, e que viu a mãe morrer na tentativa desesperada de tirá-lo do inferno socialista, não teve em Michael Moore e muitos outros de Hollywood o apoio esperado. Ao contrário, pressionaram pela volta do garoto a Cuba, transformando o caso em bandeira nacionalista e ideológica.

L de “liberal”, mas só pelas aparências…

Moore chegou a ironizar que os únicos castigos que Elian teria no retorno à ilha seriam “saúde pública gratuita” e “boa educação”. Em suma, o inferno seria ficar nos Estados Unidos, onde o cineasta prefere continuar. Resta saber, aliás, se ele mandaria um filho para viver nesse lugar encantado.

A insensibilidade dessa gente com pessoas de carne e osso, mesmo crianças, nunca deixa de espantar. O cineasta é tão engajado que parece disposto a qualquer tipo de sensacionalismo barato. Defende, por exemplo, a ideia de que os canais de TV devem mostrar, em detalhes, os corpos de crianças vítimas de tiros, de preferência os mais destroçados, para finalmente ignorar a Segunda Emenda e proibir a venda de armas.

Michael Moore tenta passar a mensagem de que o slogan marxista – “de cada um de acordo com sua capacidade, para cada um de acordo com sua necessidade” – precisa ser incutido na cabeça dos americanos egoístas e insensíveis. Trocar o “eu” pelo “nós”, eis o que salvará a saúde dos americanos! O que não mostra é como tais modalidades de incentivo, essencialmente perversas, realmente afetaram a qualidade da saúde nos países que as adotaram.

Mesmo no Canadá há inúmeros problemas, como filas de espera, equipamentos obsoletos, corrupção e burocracia. Vários canadenses atravessam a fronteira em busca de melhor atendimento nos Estados Unidos. Isso, Moore jamais relatará em algum documentário.

São apenas fatos, e Michael Moore, como um destacado representante da esquerda caviar, não liga a mínima para fatos. O importante é vender antiamericanismo pelo mundo e atacar o capitalismo enquanto enche o bolso com o dinheiro dos otários. Mas estes podem relaxar em paz, pois afinal informados de que todos os americanos ricos e brancos não passam de idiotas, e de que eles, os otários, e Michael Moore são diferentes. 

Rodrigo Constantino

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