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MST entra no mercado capitalista
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Por Jefferson Viana, publicado no Instituto Liberal

O movimento dos trabalhadores sem-terra (MST), conhecido nacionalmente e internacionalmente por desrespeitar a propriedade privada com as suas já conhecidas invasões a fazendas, brigar com unhas e dentes por uma reforma agrária prejudicial ao país, doutrinar crianças por meio do programa “sem terrinha”, suspeito de enviar militantes para Cuba para treinamento de guerrilha travestido de curso de medicina e apoiar e ser apoiado pelas ditaduras de Havana e Caracas e contar com bastante simpatia e aporte financeiro do governo federal brasileiro, agora entra no mercado capitalista com produtos produzidos por cooperativas pertencentes ao movimento.

Os ditos “produtos da reforma agrária” vão de arroz, feijão, leite condensado, queijos, doces, hortaliças, creme de leite até sucos e achocolatados. Com a venda de seus produtos, o MST já faturou cerca de R$ 100 milhões no último ano, e deve aumentar o seu faturamento com a distribuição da merenda escolar em cidades do Estado de São Paulo, incluindo até a capital, em um contrato girando em R$ 2,4 milhões.

O MST tem sido beneficiado pela nova legislação agrícola nacional, onde prevê que 30% dos alimentos do setor público tenham que ter origem na agricultura familiar, e também sendo financiado com grandes quantias provenientes do Plano Nacional de Agricultura Familiar, e também com um benefício escancarado previsto em lei: A lei de potencialidade institucional, criada em 2009, onde garante que um naco do mercado aos ditos movimentos sociais que lutam pela reforma agrária, vinculando o sistema de comercialização dos produtos em cooperativas.

O Governo, aproveitando as relações de longa data com o movimento, vem o beneficiando, numa mostra clássica do capitalismo de compadres. Nada melhor que intervenção estatal para garantir benefícios aos amigos.

Como diz uma pessoa conhecida minha, que é de esquerda: revolução se faz com dinheiro. E bastante, por sinal. E com o aporte do Governo, tanto financeiramente, tanto na legislação, as coisas estão ficando bastante fáceis para os sem-terra, buscando conquistar algo tão combatido pelo grupo: o “famigerado lucro”. E viva a contradição, mais uma vez.

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