• Carregando...
O cúmulo do ridículo politicamente correto
| Foto:

Quando você pensa que o ridículo do politicamente correto chegou ao limite, vem alguém e esfrega na sua cara que ele é ilimitado, tendendo ao infinito. É o que podemos observar da nova decisão do Departamento de Educação de Nova York.

O governo quer declarar guerra às palavras. As autoridades alegam que algumas palavras fazem os estudantes se sentirem incomodados. Querem retirar cinquenta palavras dos testes aplicados na cidade.

“Dinossauro”, por exemplo. A palavra remete à evolução, e isso pode ofender os criacionistas. Já “Halloween” lembra paganismo, e deve ser abolida também.

Palavras que falam de riqueza também devem ser eliminadas para evitar a inveja das crianças. “Divórcio” também deve ser evitado, pois algumas crianças podem se sentir mal perante as demais.

O responsável pela recomendação estatal, Dennis Walcott, não acha que passou do ponto no politicamente correto. Para ele, isso é apenas mostrar sensibilidade frente às crianças.

Talvez esse seja o grande mal de nosso tempo: almas “sensíveis” demais chegaram ao poder, e querem impor toda sua frescura e covardia aos demais. A destruição da linguagem é o primeiro passo para o totalitarismo, como sabia George Orwell.

Enquanto houver liberdade para chamar as coisas pelos seus nomes, estarei aqui, exercendo meu precioso direito, sem medo da patrulha politicamente correta. Essa guerra contra as palavras é uma das coisas mais estúpidas que já vi. Sinal dos tempos…

PS: No Brasil, não vamos esquecer de que o PT, no começo do governo Lula, tentou impor uma cartilha politicamente correta, que buscava suprimir da linguagem certos termos pejorativos. Entre eles, comunista. Coisa de comuna mesmo!

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]