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Reescrevendo a história
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Comunistas patriotas e democráticos? Não existem. Ao menos desconheço sua existência, em todo o rastro de sangue que eles deixaram em busca de sua utopia: a ditadura do proletário. Mas no Brasil tudo é possível. Até mesmo isso: comunistas apaixonados pela liberdade e pelo país!

Quem controla o presente, controla o passado. E quem controla o passado, controla o futuro. Impossível não lembrar o alerta de George Orwell quando se lê que a Câmara prestou homenagem aos velhos comunistas brasileiros, já mortos. Após 65 anos, eles “recuperaram” seus mandatos:

A Câmara devolveu nesta terça-feira simbolicamente, e depois de 65 anos, os mandatos de 14 deputados federais do então Partido Comunista do Brasil que foram cassados em 1948. Eles perderam o mandato após um ato da Mesa Diretora que cassou os mandatos de parlamentares comunistas. Entre os ex-deputados homenageados está o escritor Jorge Amado. Seus filhos Paloma e João Jorge compareceram à Câmara. Eles, como os parentes dos outros cassados, receberam o diploma de mandato e bottom com o nome do pai.

— É um reconhecimento que deveria ter vindo há tempos. Para todos eles, que foram cassados por suas ideias e por dizerem e lutarem pelo que acreditavam — disse Paloma Amado.

O ex-guerrilheiro Carlos Marighella, fundador da Ação Libertadora Nacional (ALN), estava entre os homenageados. Ele morreu em emboscada montada pelos militares em 1969. Sua neta, Maria, recebeu o diploma em nome do avô. Os parlamentares cassados ajudaram a aprovar a Constituição de 1946, considerada um avanço na conquista dos direitos individuais.

— Esses deputados amaram o Brasil. Foram valentes e colocaram em campo, naquele momento difícil, o direito à igualdade, o direito dos direitos — disse Maria Marighella.

Calma lá! Cassados por suas ideias? Mas quais eram essas ideias? Um nazista também seria cassado por suas ideias, por ter convicção em seus ideais, por lutar pelo que acreditava. É preciso, antes, perguntar que ideias eram essas. A resposta: aquelas que levaram terror, morte, miséria e escravidão para milhões de pessoas no mundo todo.

Comunismo é sinônimo de escravidão, de totalitarismo antidemocrático. O “direito à igualdade” do qual a neta do guerrilheiro Marighella fala, é a igualdade de todos na escravidão e miséria, à exceção da cúpula dos poderosos. O manual de guerrilheiro inclui atos terroristas e assalto a bancos. Luta por direitos? Nem na China!

Mas o Brasil passa por uma tentativa grotesca e escancarada de reescrever a história. Como esses herdeiros comunistas chegaram ao poder, tentam mudar o passado, para controlar o futuro. Querem pinta-los como grandes defensores da democracia, vítimas do regime militar do nada, como se não lutassem justamente para impor uma ditadura muito pior, nos moldes cubanos – e com financiamento de Moscou inclusive.

Não! O passado não lhes pertence. Eles podem até causar estragos no presente, mas não podemos deixa-los alterar o passado. Marighella só é herói de quem detesta a liberdade e a democracia, a verdadeira igualdade válida, aquela perante as leis. Essa gente queria destruir o Brasil.

A covardia daqueles que pedem perdão e fingem que esses comunistas eram grandes democratas apaixonados pelo povo e pela liberdade é realmente abjeta. Falta o mínimo de coragem para chamar as coisas pelos seus nomes verdadeiros. A história está documentada, e não pode ser apagada ao bel prazer dos oportunistas.

O comunismo é nefasto, tanto quanto o nazismo. À lata do lixo da história pertencem todos aqueles que se dedicaram a implantar tal regime em nosso país.

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