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Rodrigo Constantino

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Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.

Oriente Médio

Israel e Irã e o silêncio revelador

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Painel antiamericano pintado em edifício de Teerã, capital do Irã. (Foto: Abedin Taherkenareh/EFE/EPA)

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Há momentos de silêncio que são muito mais reveladores do que qualquer coisa dita. O silêncio muitas vezes grita de forma ensurdecedora. É o caso do ataque do Irã a um hospital israelense. Todos lembram quando o Hamas divulgou que um hospital em Gaza havia sido atacado por Israel. A velha imprensa aceitou a mentira a valor de face. E o mundo todo se levantou para condenar a "barbárie". Agora que temos um hospital atacado de fato, esse mesmo mundo fica calado.

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Essa covardia moral, esse duplo padrão tem sido a marca de um Ocidente apodrecido, que esqueceu seus valores e suas origens. Enquanto Israel promove ataques cirúrgicos contra alvos militares iranianos, o regime nefasto dos aiatolás xiitas mira deliberadamente em civis em Tel Aviv ou mesmo em hospitais. Não enxergar a gritante diferença, o abismo moral mesmo, é coisa de gente cegada pela ideologia e pelo ódio.

Diante dessa covardia ocidental, desse silêncio macabro, surgem algumas vozes sinceras, como a de um parlamentar alemão que admitiu que Israel faz o 'trabalho sujo' que precisa ser feito pelo mundo. E surgem também vozes toscas, como a de Lula, que sai em defesa dos 'palestinos' e ataca Israel

No oitavo dia de conflitos, o Exército de Israel disse ter bombardeado diversos alvos durante a noite em Teerã, capital do Irã. Em comunicado, as Forças Armadas divulgaram que foram atingidas plantas de produção de componentes e de matérias-primas usadas para motores de mísseis, além da sede da SNPD, organização encarregada por pesquisa e desenvolvimento do programa nuclear iraniano.

Esse tem sido o foco desde o começo: impedir que o regime terrorista iraniano tenha bombas nucleares. Quem pode ser contra isso? Israel destrói os lançadores de mísseis iranianos, enquanto usa seu "domo de ferro" para proteger seu povo. O Irã usa o próprio povo como escudo humano e tenta matar o máximo de inocentes israelenses, incluindo mulheres e crianças.

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Diante dessa covardia ocidental, desse silêncio macabro, surgem algumas vozes sinceras, como a de um parlamentar alemão que admitiu que Israel faz o "trabalho sujo" que precisa ser feito pelo mundo. E surgem também vozes toscas, como a de Lula, que sai em defesa dos "palestinos" e ataca Israel. Mas há outro silêncio revelador: o do próprio Oriente Médio!

Em artigo publicado na Gazeta do Povo, Marcos Degaut comenta sobre isso, lembrando que os demais países da região não querem um Irã xiita forte, que temem essa Pérsia terrorista em seus quintais. O autor diz:

Arábia Saudita, Emirados Árabes, Catar, Jordânia e Egito são países árabes de maioria muçulmana sunita, para quem o expansionista vizinho persa, de maioria xiita, tornou-se, sob o regime dos aiatolás, o principal elemento de instabilidade e ameaças à paz e segurança regional, para além da professada missão de “varrer Israel da face da terra”.

Alguns desses países estavam inclusive fechando acordos de paz com Israel antes do assassino ataque do Hamas naquele fatídico 7 de outubro. O Irã e seus satélites terroristas em Gaza, no Líbano e no Iêmen querem o terror, e quem passa pano para os aiatolás xiitas é cúmplice de terrorismo. É o caso de Lula, que deveria sofrer impeachment por conta dessa postura. Ninguém quer o Irã forte, nem o Oriente Médio. Só Lula mesmo...

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