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O governo dos Estados Unidos afirmou nesta segunda-feira (23) que os países da América Latina “precisam decidir de que lado estão”, depois que se dividiram sobre a ofensiva americana no domingo (22) contra instalações nucleares do Irã.
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Segundo informações do jornal Buenos Aires Herald, uma alta funcionária do Departamento de Estado americano, cujo nome não foi divulgado porque se tratava de uma coletiva de imprensa apenas informativa para veículos de língua espanhola, reiterou o argumento da gestão Trump de que os regimes da Venezuela, Nicarágua e Cuba, aliados do Irã, são “inimigos da humanidade” e chamou a atenção de outros governos latino-americanos.
“Hoje é um ótimo momento para os países da região decidirem de que lado estão: se vão apoiar um regime que é um Estado promotor do terrorismo ou qual outra posição vão adotar”, afirmou a funcionária. “Esta é uma decisão que cada país deve considerar.”
Hoje podemos ver com clareza como se criam nazistas em pleno século 21. É com o relativismo moral, a falta de clareza, o antiamericanismo e, acima de tudo, o antissemitismo disfarçado de antissionismo. E os relativistas nem sempre parecem bárbaros nazistas
Sabemos a resposta, infelizmente: Venezuela, Cuba, Nicarágua e agora também o Brasil estão do lado errado da história. E não é de hoje. Escondidos covardemente em conceitos ocidentais como "autodeterminação dos povos", esses regimes tirânicos defendem seus pares contra o próprio povo. É como se os aiatolás xiitas iranianos realmente defendessem a soberania do povo iraniano, e não de sua própria teocracia terrorista.
Essa gente toda que relativiza o que faz o regime iraniano ou seus satélites terroristas como o Hamas, jornalistas que falam em "mortezinha" aqui e ali buscando uma falsa equivalência em número de mortos, estariam certamente ao lado de Hitler na década de 1940. Estariam acusando Churchill por sua "beligerância", condenando cada morte alemã e pedindo "paz", ecoando o fracassado Acordo de Monique de Chamberlain.
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Hoje podemos ver com clareza como se criam nazistas em pleno século 21. É com o relativismo moral, a falta de clareza, o antiamericanismo e, acima de tudo, o antissemitismo disfarçado de antissionismo. E os relativistas nem sempre parecem bárbaros nazistas. Muitas vezes são "sofisticados" em seus "argumentos" em prol do "debate construtivo".
É o caso de Joel Pinheiro na Folha hoje, que escreve: "Penso que a prioridade número 1 para aprimorar nossa política é um número maior de pessoas se convencer que seu próprio grupo não é um bastião de valores mais elevados. Amigos e inimigos, sob cores e fantasias diferentes, são muito mais parecidos do que gostam de acreditar". Israel e Irã são parecidos, por acaso? Estados Unidos, com todos os seus defeitos, defendem valores parecidos com os dos aiatolás xiitas?
Esse tipo de mensagem "fofa", para acalentar corações culpados de quem no fundo odeia Israel e Estados Unidos e lamenta poucas "mortezinhas" do lado de cá, serve apenas para alimentar a barbárie. "Apontar uma suposta "hipocrisia" do lado adversário em nada ajuda a mostrar que aquilo que você defende está certo. Não faltam desumanidades e contradições para todos", escreve Joel do alto de sua hipocrisia. São todos imperfeitos, logo, quem são os americanos para apontar dedos para xiitas que degolam gays, apedrejam mulheres e bancam o terrorismo?
A esquerda, da radical a essa "tucana" relativista, sempre escolheu o lado errado da história, como o do Irã. E podem acreditar: existe um lado certo!





