O Sleeping Giants Brasil tem pouco mais de 400 mil seguidores do Twitter (um terço a menos que eu, por exemplo), mas ainda assim fez um estrago danado com seus métodos fascistoides. Perseguiu pensadores conservadores, sob o manto de "combate ao discurso de ódio", e encontrou eco em muitas empresas.
Mexeram com o centenário jornal Gazeta do Povo, porém, que não cedeu e, ao contrário, partiu para cima com reportagens que investigaram a origem do troço. Chegando perto de nomes relevantes, a turma sentiu o calor do maçarico, e por "coincidência" incrível, uma "jornalista" de esquerda deu o furo de reportagem, entrevistando o casal de Ponta Grossa, com 22 anos, desempregado e vivendo com auxílio estatal, como o responsável pela iniciativa.
Deixando de lado o fato de que a mídia já tinha declarado um trio por trás do movimento no passado, e também o fato de que ninguém levou a sério que o casal comandava o espetáculo inquisitório, vale notar que se trata de uma tática arriscada por parte da turma. Assumindo ser verdade, fica a inevitável questão: quem agora vai ceder à pressão de um casal desses?!
Uma coisa é ceder diante da patrulha de gente graúda, num movimento global, com muita grana e figuras poderosas por trás; outra, bem diferente, é se deixar intimidar por um rapaz de 22 anos desempregado e sua mulher num apartamento de Ponta Grossa. Ou seja, ao que tudo indica, a extrema esquerda fascista, sentindo o calor do maçarico se aproximando, queimou laranjas para se proteger, mas com isso arruinou o próprio projeto fascistoide.
É verdade que ninguém acreditou na história, e que as empresas acovardadas vão continuar temendo quem realmente deve estar por trás da iniciativa. Mas perante o público vai pegar muito mal. Perdeu o charme, será confissão de otário se deixar "trollar" por esse casal um tanto fracassado. Ainda que o departamento de marketing dessas empresas, dominado por "lacradores" simpáticos ao movimento, queira ceder, a narrativa perde toda a força.
"Chefe, temos que demitir aquele 'facista' e cancelar o anúncio naquela rádio 'reacionária', pois o casal de 22 anos de Ponta Grossa, que depende do auxílio emergencial do governo, disse que ambos representam o discurso de ódio no país". Percebem como ficou mais delicada a missão dos totalitários?!
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