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Querem a cabeça de Weintraub pelos motivos errados
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O Supremo Tribunal Federal formou maioria, na noite de segunda-feira (15), para rejeitar o pedido de habeas corpus para o ministro da Educação, Abraham Weintraub, que buscava retirá-lo do inquérito das fake news.

O julgamento continua, no Plenário virtual do Supremo, e seis dos 11 ministros votaram pela manutenção de Weintraub no processo: Cármen Lúcia, Celso de Mello, Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Rosa Weber acompanharam posição do relator, o ministro Edson Fachin.

Os ministros do Supremo não engolem a fala do ministro que se tornou pública, por decisão de Celso de Mello, ao alegar que prenderia os "vagabundos" do STF. Era para consumo interno, numa reunião fechada, um desabafo, mas o ego dos ministros é grande. Há rumores de que teriam exigido a cabeça do ministro.

O editorial da Folha pede também a cabeça de Weintraub, definido como um "jagunço do bolsonarismo", em nome do futuro dos nossos jovens. A Folha estava pelo visto bem satisfeita com os "especialistas" tocando o MEC há décadas, cujo resultado podemos ver no teste do Pisa e na baderna no campus das federais.

A Folha tem todo direito de pedir a cabeça do ministro. Aliás, é o que se espera da esquerda. Já o STF... se for verdade que ministros do Supremo deram um "ultimato" a Bolsonaro, exigindo a demissão de Weintraub, aí estamos diante de algo bizarro e absurdo, de uma ingerência típica de republiqueta no Poder Executivo.

O professor Ubiratran Iorio acredita que a perseguição ao ministro se deve ao fato de ele combater a doutrinação esquerdista:

Flávio Gordon, comentando em cima de outro tweet de Iorio, lembra que só pelos inimigos o ministro já merece apoio para resistir no governo:

Seria péssimo sinal se Bolsonaro cedesse a essa pressão e entregasse a cabeça de Weintraub na bandeja. Afinal, querem sua saída pelos motivos errados. O STF, por ego; o centrão, de olho nas verbas; a esquerda, para manter o aparelhamento doutrinário que o ministro tenta expurgar das salas de aula. Comentei sobre isso mais cedo:

Por tudo isso, e não importando se o estilo do ministro incomoda ou não, é preciso defender com firmeza: Fica, Weintraub!

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