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Rockefeller e a questão do monopólio
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Por Roberto Rachewsky, publicado pelo Instituto Liberal

Rockefeller detinha o monopólio dos derivados de petróleo porque ele extraía, produzia, refinava e distribuía a preços e com qualidade imbatíveis. Quanto mais escala tinha, melhor e mais baratos eram seus produtos.

Em 1911, o STF americano, baseado nas leis antitruste, impôs que a empresa de Rockefeller, a Standart Oil, fosse desmembrada em seis empresas distintas e vendidas no mercado, criando assim uma concorrência de forma compulsória.

Nunca mais os derivados do petróleo conseguiram atingir preços e qualidade tão bons quanto aqueles oferecidos pelo monopólio pertencente ao Rockefeller.

Rockefeller temia muito mais a concorrência potencial do que qualquer concorrência real na qual os competidores eram protegidos com reservas de mercado. Sim, se o governo não permitia a formação de monopólios, nenhuma empresa poderia nem precisava desbancar a outra.

No Brasil, o monopólio sempre foi estatal, estabelecido com a coerção do governo e com o dinheiro dos pagadores de impostos. Ora, quem não precisa competir porque é proibido, nem dar lucro satisfazendo aos clientes, porque a empresa pode ser financiada com impostos, não tem compromisso com produtos de boa qualidade ou com preços baratos.

Ou seja, é mil vezes preferível ser cliente de um monopólio que usa a escala para oferecer preços baratos e bons produtos para espantar a concorrência potencial do que ser cliente de empresas concorrentes em jogo de cartas marcadas pelo governo ou, ainda pior, ser cliente de uma estatal monopolista que vê no cliente um estorvo a ser extorquido e foca sua atenção para agradar políticos e corruptos.

O mesmo vale para todos os bens produzidos por algum ser humano, inclusive comida, vestuário, moradia, transporte, educação, saúde, previdência, infraestrutura, saneamento básico, energia e VACINAS.

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