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Situação latino-americana reforça necessidade de muro – físico e cultural – nos EUA
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A América Latina segue mergulhada no atraso. Justo quando achávamos que a esquerda jurássica representada pelo Foro de São Paulo seria finalmente derrotada, eis que Maduro segue como ditador na Venezuela, Kirchner pode voltar na Argentina, Lula pode ser solto no Brasil e o Chile, o mais estável de todos, foi tomado por "manifestações" criminosas de ativistas com mentalidade socialista.

A situação chilena desperta preocupação por se tratar de um país com instituições mais sólidas e com dados macroeconômicos melhores, herança das reformas liberais ainda dos tempos de Pinochet e preservadas pela democracia. Os jovens ativistas insistem num discurso de "combate à desigualdade", aproveitando o fato de o atual presidente ser um empresário bilionário - e liberal.

É claro que há pretextos legítimos para revolta, um elevado endividamento, mas o foco nas desigualdades não esconde a origem esquerdista dos protestos violentos, que já mataram ao menos sete pessoas e forçaram, como resposta, a mobilização de 10 mil militares. Não era só pelo preço do metrô, como ficou claro: é por uma "revolução". Ou seja, são as impressões digitais do esquerdismo radical em cada "protesto", atacando inclusive as aposentadorias num país que é estudo de casos no mundo todo por sua situação previdenciária sustentável.

Já no México temos um estado falido, fracassado, incapaz de manter a prisão de um traficante famoso. O filho de "el Chapo" foi preso numa operação policial, mas seus comparsas mafiosos tocaram literalmente o terror no país, que virou um cenário de guerra. A polícia preferiu, então, soltar o traficante, num gesto de vergonhosa rendição que demonstra o grau de desmoralização das autoridades.

Diante desse quadro, muito resumido aqui, cabe perguntar como os democratas ainda se opõem ao projeto de construção de um muro na fronteira entre Estados Unidos e México. E a resposta a essa pergunta é reveladora: os democratas, no fundo, desejam transformar os Estados Unidos cada vez mais numa espécie de país latino-americano. É terreno mais fértil para a demagogia e o populismo, as marcas registradas da esquerda.

O Partido Democrata se mostra mais radical a cada dia. Bernie Sanders, que recebeu o apoio de Alexandria-Ocasio Cortez, defende o socialismo abertamente, enquanto Elizabeth Warren é vendida pela mídia como uma moderada, sendo que vem se aproximando das bandeiras de Sanders cada vez mais. Os democratas de hoje parecem com o PSOL no Brasil. Pregam "igualdade" por meio do estado, "tudo grátis", ingerência plena do estado na economia, fora as pautas morais, como aborto tardio e ideologia de gênero.

Por que milhões e milhões de latino-americanos fogem de seus países de origem e buscam refúgio na América? Justamente porque a vida aqui é melhor, as liberdades maiores, a propriedade privada preservada, o império da lei garantido. Ou seja, essa gente toda está fugindo dos demagogos que destruíram seus respectivos países com o populismo esquerdista. Não há perfeição no mundo, e os Estados Unidos estão longe disso. Mas em comparação aos países vizinhos ao sul, é sim um oásis de calmaria institucional, de segurança jurídica e física.

E é isso que a esquerda quer destruir. A esquerda não suporta esse legado americano. Ela desdenha dele, cospe no passado, não nutre qualquer patriotismo legítimo, e não reconhece as causas que permitiram o relativo sucesso de sua nação. Esquerdistas são ingratos que querem "direitos", sem perceber que os meios que pregam levariam à destruição da própria prosperidade de que desfrutam.

Se depender dos "progressistas", a América será apenas mais um país latino-americano, dominado por demagogos e bandidos. Já temos a Antifa tocando o caos no país, sob o silêncio cúmplice de boa parte da imprensa e dos democratas. Mas o presidente Trump demonstra maior clareza moral do que está em jogo, condena abertamente o socialismo, e por isso desperta tanto ódio na turma.

Os americanos têm todo direito de lutar para preservar o que conquistaram com muito trabalho e suor. Eles têm total razão em construir um muro físico para dificultar a entrada de imigrantes ilegais, chamados pelo eufemismo de "sem documento" pelos democratas. E, acima de tudo, eles têm motivos de sobra para erguer um muro cultural contra a praga demagógica vermelha, que assola os países latino-americanos há décadas.

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