A pavimentação de 23 quilômetros da rodovia SC-281, em Santa Catarina, iniciada em 2021, pode se arrastar por 16 anos se o ritmo atual for mantido, segundo o Tribunal de Contas do Estado (TCE). A obra, que já custa R$ 11 milhões a mais, sofre com atrasos e promessas não cumpridas.
Por que essa obra é tão importante?
A SC-281 é uma rota alternativa fundamental para escapar dos congestionamentos da BR-282, ligando a Serra Catarinense a Florianópolis. Além disso, a estrada é crucial para o escoamento da produção agrícola da região, especialmente de grãos para ração animal. A demora prejudica tanto a mobilidade quanto a economia local.
O que causou os atrasos?
A obra começou em 2022, mas foi paralisada no mesmo ano por falta de licenças ambientais. Retomada em 2023, o ritmo segue lento. O governo justifica os atrasos pelo grande volume de chuvas e pela complexidade do relevo. No entanto, o TCE investiga se houve falhas na fiscalização do contrato com a empresa responsável.
Quanto a obra já custou a mais e qual o novo prazo?
O contrato original, de R$ 128,5 milhões, já subiu para R$ 139,8 milhões, um aumento de mais de R$ 11 milhões devido a sete aditivos contratuais. O prazo de conclusão, que era agosto de 2024, foi estendido para junho de 2027. No ritmo atual, porém, o TCE estima que a entrega levaria 16 anos.
Houve promessas que não foram cumpridas?
Sim. Em audiência pública, o governo estadual se comprometeu a realizar manutenções emergenciais e a concluir 7 quilômetros de pavimentação até o fim do ano. Contudo, quase seis meses depois, as metas não foram alcançadas, gerando críticas de parlamentares e da população local.
Além dos atrasos, existem outros problemas graves no local?
Sim. A precariedade do trecho tornou-se palco de uma tragédia em abril, quando um deslizamento de terra matou um trabalhador soterrado durante as obras. Políticos da região alertam para o perigo constante na rodovia, que é considerada vital para milhares de pessoas.
Este conteúdo foi gerado com inteligência artificial. Para acessar a informação na íntegra e se aprofundar sobre o tema consulte a reportagem a seguir.
