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Segurança

Acusados de violência doméstica e reincidentes criminais serão monitorados por tornozeleira em SP

Governo de São Paulo vai colocar tornozeleiras em acusados de violência doméstica
Tarcísio de Freitas anuncia parceria com o Tribunal de Justiça para monitorar acusados de violência doméstica. (Foto: Fernando Nascimento/Governo do Estado de SP)

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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), anunciou nesta quarta-feira (4) que, após um acordo com o Tribunal de Justiça de São Paulo, os acusados que forem soltos em audiência de custódia serão monitorados por tornozeleira eletrônica. A medida visa coibir agressores de mulheres e reincidentes criminais, como muitos que frequentam a região da cracolândia.

A decisão se o acusado utilizará ou não a tornozeleira será única e exclusiva da Justiça paulista, esclarece o comunicado do governo do estado. Segundo o governador, apenas este ano foram realizadas aproximadamente 25 mil audiências de custódia na capital, sendo que um terço dos acusados de violência doméstica foram soltos.

A medida se trata de uma ação em conjunto da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo e o Tribunal de Justiça do estado. A decisão passa a valer a partir desta segunda-feira.

O governo do estado disponibilizará cerca de 250 tornozeleiras neste momento, porém a estimativa é que o número possa atingir até 10 mil dispositivos eletrônicos até o fim da gestão.

Guilherme Derrite reclama de soltura de acusados após audiências de custódia

Em entrevista exclusiva para a Gazeta do Povo, o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, disse que não se via "enxugando gelo" na pasta, mas reclamou de muitas vezes a Polícia Civil e a Militar prenderem um suspeito e dias depois terem que prendê-lo novamente, porque foi solto em audiência de custódia.

“Tivemos uma operação na qual prendemos vários criminosos. Dois dias depois prendemos alguns que já havíamos prendido. É um problema de legislação e de interpretação da autoridade que concede para o criminoso responder em liberdade”.

Guilherme Derrite, secretário de Segurança Pública.

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