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Guarda Civil de São Paulo intensifica combate ao tráfico e ao crime organizado.
Guarda Civil de São Paulo intensifica combate ao tráfico e ao crime organizado.| Foto: André Marchiori/Assessoria Delegado Palumbo

A cidade de São Paulo possui a maior Guarda Civil Metropolitana (GCM) armada do Brasil, com mais de 6 mil profissionais na corporação, que contribuem no trabalho de segurança pública em locais como a cracolândia, no centro da capital paulista. Com fuzil e treinamento especializado, a GCM vem se destacando no combate ao tráfico de drogas.

Segundo dados do governo estadual, a região central de São Paulo vem registrando queda de roubos e furtos há 5 meses consecutivos. Os bairros Campos Elíseos e Santa Cecília chegaram a registrar uma queda de aproximadamente 40% nos índices criminais no mês de agosto, na comparação com o mesmo período do ano passado. Essa é uma área onde a Guarda Civil intensificou as operações.

Desde 2021 com armas de longo calibre, a Inspetoria Regional de Operações Especiais (Iope) da GCM é responsável pelo manuseio dos fuzis T4. A unidade de operações especiais tem como um dos objetivos a segurança do centro de São Paulo. Outra arma de longo calibre utilizada pela Guarda Civil é a carabina CT 9.

A Prefeitura de São Paulo investiu mais de R$ 6 milhões em armamentos para Guarda Civil em 2021 e 2022. Foram adquiridas 50 carabinas, quase 3 mil pistolas e 40 fuzis durante este período, segundo dados do Executivo municipal. “Pouca gente fala do trabalho da Guarda Civil. A maioria foca nas polícias, mas se não fosse a guarda na região da cracolândia, a situação estaria muito pior. Sempre falo para o prefeito (Ricardo Nunes, MDB) investir na GCM”, disse o deputado federal Delegado Palumbo (MDB-SP) em entrevista para a Gazeta do Povo.

No ano passado, ainda como vereador de São Paulo, Palumbo destinou uma emenda no valor de R$ 400 mil para a aquisição de armamento para a Guarda Civil. Na época, a Defensoria Pública e órgãos de direitos humanos questionaram a verba sob o argumento de que deveria se abrir um debate público sobre a aquisição do armamento de longo calibre para uso da corporação. “Não tem cabimento guardas andarem com calibre 38 enquanto o crime está portando fuzil”, defende o parlamentar.

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