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Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (Psol) aparecem empatados tecnicamente em pesquisa estimulada para a eleição 2024 em São Paulo (SP).
Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL) aparecem empatados tecnicamente em pesquisa estimulada para a eleição 2024 em São Paulo (SP).| Foto: Montagem/Gazeta do Povo (Divulgação/Câmara dos Deputados e Prefeitura de São Paulo)

Uma pesquisa do instituto Datafolha divulgada nesta segunda-feira (11) mostra o atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), tecnicamente empatado com o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) na corrida eleitoral de 2024 para a prefeitura da capital. Segundo o levantamento, Boulos tem 30% das intenções de voto, enquanto Nunes aparece com 29%.

Em terceiro lugar, mas bem distante dos dois primeiros, aparece a deputada Tabata Amaral (PSB) com 8% das intenções de voto, seguida pela economista Marina Helena (Novo), com 7%; pelo deputado Kim Kataguiri (União Brasil), com 4%; e pelo sindicalista Altino Junior (PSTU), que aparece com 2%. Entre os entrevistados, 6% não souberam opinar e 14% indicaram o voto em branco/nulo ou em nenhum candidato.

Em termos de rejeição, 34% dizem não votar de forma alguma em Boulos, enquanto o atual prefeito, Ricardo Nunes, é rejeitado por 26% dos eleitores.

Em uma simulação sem a candidatura de Kim Kataguiri, Nunes aparece com 30% das intenções de voto contra 29% de Boulos. Neste cenário, Tabata Amaral aparece com 9%; Marina Helena com 7%; e Altino Junior com 1%. Brancos e nulos somam 16% e 7% não souberam opinar.

Em um terceiro cenário sem a candidatura de Tabata Amaral, na hipótese de unificação da esquerda em torno da candidatura de Boulos, o psolista e Nunes aparecem com os mesmos 33%. Já Maria Helena, do Novo, aparece com 8% e Altino Junior marca 2%. Brancos e nulos somam 17% e 7% não souberam opinar.

Boulos tem o apoio do presidente Lula (PT), com Marta Suplicy de vice, e a candidatura de Nunes é apoiada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). A deputada Tabata Amaral conta com o apoio do vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB).

Na pesquisa espontânea, Boulos aparece com 14% e Nunes, com 8%. Neste recorte específico, divulgado em agosto de 2023 pelo Datafolha, Boulos aparecia com 8%, enquanto Nunes tinha 4%.

O levantamento divulgado nesta segunda-feira (11) também mostra que Nunes e Boulos empatam tecnicamente na taxa de conhecimento. No total, 85% dizem conhecer o prefeito de São Paulo e 83% dizem conhecer o deputado Guilherme Boulos. Tabata Amaral tem 53% de conhecimento e Kim Kataguiri é conhecido por 33% dos entrevistados. Marina Helena é conhecida por 46% e Altino Junior, por 24%.

Ainda segundo a pesquisa, Boulos tem melhor desempenho entre a elite. O psolista aparece com 42% das intenções de voto entre pessoas que têm ensino superior completo; 41% entre quem recebe mais de 10 salários mínimos; 53% entre funcionários públicos; 22% entre quem tem ensino fundamental; 24% entre quem recebe até dois salários mínimos; e 19% entre evangélicos. Boulos também tem mais eleitores no centro (49%) e na zona oeste da capital (35%) e menos na zona norte (27%).

Já Nunes tem 34% da preferência entre católicos e 37% entre evangélicos. Também aparece com a preferência de 35% entre quem tem ensino fundamental e 25% entre quem tem ensino superior; 30% entre quem recebe até dois salários mínimos e 17% entre quem recebe mais de 10 salários mínimos. Nunes tem mais eleitores na zona norte (36%) e oeste (32%) e menos no centro (20%).

Metodologia da pesquisa Datafolha em São Paulo

A pesquisa divulgada nesta segunda-feira (11) foi feita com recursos próprios do Datafolha. Foram entrevistados, presencialmente, 1.090 pessoas de 16 anos ou mais em São Paulo nos dias 7 e 8 de março. A margem de erro do levantamento é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. O registro na Justiça Eleitoral é SP-08862/2024.

Por que a Gazeta do Povo publica pesquisas eleitorais

A Gazeta do Povo publica há anos todas as pesquisas de intenção de voto realizadas pelos principais institutos de opinião pública do país. As pesquisas de intenção de voto fazem uma leitura de momento, com base em amostras representativas da população.

Métodos de entrevistas, composição e número da amostra e até mesmo a forma como uma pergunta é feita são fatores que podem influenciar no resultado. Por isso é importante ficar atento às informações de metodologias, encontradas no fim das matérias da Gazeta do Povo sobre pesquisas eleitorais.

Pesquisas publicadas nas últimas eleições, por exemplo, apontaram discrepâncias relevantes em relação ao resultado apresentado na urna. Feitos esses apontamentos, a Gazeta do Povo considera que as pesquisas eleitorais, longe de serem uma previsão do resultado das eleições, são uma ferramenta de informação à disposição do leitor, já que os resultados divulgados têm potencial de influenciar decisões de partidos, de lideranças políticas e até mesmo os humores do mercado financeiro.

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