
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) publicou, em seu perfil no X, um texto no qual afirma ficar “estarrecido” ao ver lideranças políticas “surgidas da própria costela” do pai, Jair Bolsonaro (PL), não seguirem orientações do ex-presidente. O texto vem na esteira de uma série de troca interna de farpas no PL envolvendo a candidatura do Astronauta Marcos Pontes (PL-SP) à presidência do Senado.
Na postagem, o senador carioca não faz nenhuma menção direta a Pontes, mas chama de ignorantes as lideranças que colocam Bolsonaro como “carta fora do baralho”. Para Flávio, as orientações do pai são baseadas em experiência e conhecimento adquirido por décadas na política, e reforça que são segui-las é diferente de não as obedecer.
“Fico estarrecido com a falta de consideração e até a ignorância de como funciona o jogo do poder no Brasil. Só enxergam a árvore ao invés de olharem para a floresta. Deus dará uma segunda chance a Bolsonaro para governar o Brasil! E todos os que abominam o que está acontecendo no país hoje farão parte desse time de reconciliação com a democracia e a prosperidade”, completou Flávio.
Para Jair Bolsonaro, Marcos Pontes candidato à presidência atrapalha a direita
No início da semana, Jair Bolsonaro, em entrevista ao canal AuriVerde, no YouTube, disse que uma possível candidatura de Pontes à presidência do Senado atrapalharia os planos da direita no Brasil, como a anistia para os presos do 8 de janeiro. Nesta quarta-feira (22), o ex-presidente voltou a criticar quadros de seu partido.
“O PT trabalha para aniquilar o PL, que é o maior partido de oposição, cuja maioria dos deputados, infelizmente não são todos, tem uma dúzia de oportunistas no PL, que eu espero seja feita a limpa em 2026”, disse Bolsonaro, em nova entrevista ao canal AuriVerde.
"Somos amigos, e amigo é assim mesmo", rebate Marcos Pontes
Marcos Pontes minimizou as críticas, e em entrevista à CNN disse que ele e Bolsonaro são amigos. Para o senador, ambos estão trabalhando “na mesma direção” e defendendo as mesmas ideias do PL e do ex-presidente.
“Eu o conheço desde 2001. Nós somos amigos, e amigo é assim mesmo. Às vezes concordam, às vezes não concordam. Se concordar contigo em tudo não é amigo, é puxa-saco. Isso nunca dá certo. Até Judas foi dar um beijo ali, depois você sabe o que aconteceu na história”, disse.
Para Pontes, as falas críticas de Bolsonaro podem ter sido motivadas pelo fato de o ex-presidente não ter viajado aos Estados unidos para acompanhar a posse do presidente Donald Trump.
Sobre o fato de que estaria “devendo favores” a Bolsonaro, Pontes disse que “tem toda uma história antes das eleições”. “Eu fui o senador mais votado do país com quase 11 milhões de votos, uma das maiores da história. O apoio dele [Bolsonaro] ajudou, mas não foi só por causa do apoio dele”, afirmou.
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