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Educação

Justiça de São Paulo suspende material didático digital com erros históricos

Justiça de SP suspende material didático digital com erros históricos da Secretaria de Educação
Tribunal de Justiça de São Paulo ordena que o Governo do Estado retire de circulação o material didático digital com erro. (Foto: Fernando Nascimento/Governo do Estado de SP)

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Nesta segunda-feira (04), o Tribunal de Justiça de São Paulo ordenou que a Secretaria da Educação do estado de São Paulo (Seduc-SP) suspenda em até 48 horas a divulgação do material didático digital que contém erros de história, geografia, matemática e português.

A Juíza Simone Gomes Rodrigues Casoretti exigiu a retirada de todos os slides com erro e pediu que “os materiais sejam corretamente revisados, e sigam os padrões estabelecidos pelo Ministério da Educação".

Casoretti ainda estabeleceu uma multa diária de R$ 10 mil por descumprimento da medida. A decisão é pautada em uma ação popular da deputada estadual professora Bebel (PT), que também é segunda-presidente do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do estado de SP (Apeoesp).

Trechos mostrando os erros começaram a circular nas redes sociais na semana passada, mas o material é utilizado com os alunos do Ensino Fundamental II e Ensino Médio desde abril deste ano. A Seduc emitiu uma nota admitindo os erros e afirmando que tinha afastado os responsáveis pela produção do material.

Justiça pede revisão de material com erros de português, matemática, geografia e história

O novo material digital produzido pela equipe do secretário da Educação, Renato Feder, contém erros como a informação de que a Lei Áurea, de 1888, foi assinada por Dom Pedro 2° (e não pela Princesa Isabel). O material também informa, de forma equivocada, que a capital paulista possui praias. Além disso, o material didático também contém erros de português e em operações matemáticas.

Em nota, a Seduc afirma que ainda não foi notificada da decisão. "A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo esclarece que, até o momento, não foi notificada sobre a decisão judicial mencionada, mas reforça que todas as incorreções apontadas já foram sanadas, os materiais utilizados em sala de aula já foram substituídos e nenhuma escola do Estado segue com material didático que contenha as falhas identificadas", diz o comunicado.

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