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Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (Psol) aparecem empatados tecnicamente em pesquisa estimulada para a eleição 2024 em São Paulo (SP).
Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (Psol) aparecem empatados tecnicamente em pesquisa estimulada para a eleição 2024 em São Paulo (SP).| Foto: Montagem/Gazeta do Povo (Divulgação/Câmara dos Deputados e Prefeitura de São Paulo)

O Instituto Paraná Pesquisas divulgou um levantamento nesta terça-feira (20) sobre a intenção de votos dos eleitores paulistanos para a disputa da prefeitura de São Paulo. A pergunta espontânea, em que o eleitor menciona sua preferência de voto sem a apresentação de uma lista prévia de nomes, indica que a grande maioria do eleitorado ainda não definiu a escolha.

Não sabe ou não respondeu foi a resposta de 75,6% dos eleitores de São Paulo consultados na pesquisa sobre a eleição 2024. Ainda na pesquisa espontânea, Guilherme Boulos (Psol) aparece com 8,7% e Ricardo Nunes com 5,3% das intenções de voto. Na sequência estão Tabata Amaral (PSB) com 1,2%; Ricardo Salles (PL) com 0,7%; Kim Kataguiri com 0,6%; Fernando Haddad (PT) com 0,1% e Marina Helena (Novo) com 0,1%.

Em um cenário estimulado, no qual há a apresentação de nomes aos eleitores, Boulos aparece com 33% da preferência do eleitor da capital paulista, seguido pelo atual prefeito: Nunes tem 32% das intenções de voto, o que representa um empate técnico entre os dois. Tabata aparece em terceiro lugar (9,7%), à frente de Kataguiri (5,2%); Marina Helena (3,3%) e Padre Kelmon (PRD), com 0,7%.

O instituto Paraná Pesquisas entrevistou 1.502 eleitores entre os dias 14 e 19 de fevereiro. A pesquisa possui um grau de confiança de 95% com uma margem de erro de 2,6 pontos percentuais. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número: SP-01843/2024 para o cargo de prefeito de São Paulo.

O Paraná Pesquisas também perguntou aos eleitores qual fator vai influenciar na escolha. A opção “pelo projeto de governo que apresenta” lidera com 46,7% das respostas, seguida por “decidirá em quem vai votar na semana da eleição” com 22%. Em terceiro lugar está o critério “pelo apoio do presidente Lula (PT)”, com 16,5%. O “apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro” aparece com 12,4%. Não sabem ou não responderam somaram 2,3% do total na pesquisa para a eleição em São Paulo.

Nunes vence nos cenários projetados de segundo turno

O Paraná Pesquisas também simulou um eventual segundo turno entre Boulos e Nunes, demonstrando 43,3% da preferência dos votos para Nunes contra 39,6% para Boulos. O atual prefeito se destacou entre os homens consultados pela sondagem, enquanto Boulos foi melhor na opção das mulheres.

Em outra simulação de segundo turno, Nunes somou 48,3% dos votos, contra 28,8% de Tabata Amaral. No cenário entre Boulos e Amaral, o psolista levaria a melhor com 43,4% das intenções de voto, contra 30,4% de Tabata.

Em relação à rejeição dos pré-candidatos que estão na disputa pela eleição em São Paulo, Boulos lidera com 37,7% entre os entrevistados na pesquisa, seguido por Nunes com 32,4% e Tabata Amaral com 31,4%.

Paulistanos avaliam gestões de Nunes, Tarcísio e Lula

A mesma pesquisa também perguntou a opinião dos eleitores sobre a administração pública. A gestão de Nunes na capital paulista foi avaliada como boa ou ótima por 36,8% do total. Outros 34,8% acham regular e 26,7% ruim ou péssima. Por fim, 58,3% aprovam a gestão do atual prefeito, enquanto 38% desaprovam e outros 3,7% não sabem ou não responderam.

Na avaliação da gestão de Tarcísio de Freitas (Republicanos) à frente do Executivo estadual, 39,8% dizem que a administração é boa ou ótima. Outros 32% a consideram como regular e 26,7% dizem ser ruim ou péssima. Para 55,3%, a gestão de Tarcísio está aprovada, enquanto 40,6% a desaprovam. Outros 4,1% não sabem ou não responderam.

A pesquisa perguntou, ainda, a avaliação sobre o governo federal: 38,1% consideram a gestão do presidente Lula (PT) boa ou ótima e 28,4% dizem ser regular, enquanto 32,2% acham ruim ou péssima. A administração do petista é aprovada por 54,9%, enquanto outros 41,9% desaprovaram e 3,2% não sabem ou não responderam.

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