A Polícia Federal (PF) iniciou, nesta segunda-feira (4), a Operação Deverra, de combate ao tráfico internacional de bebês recém-nascidos, a partir do estado de São Paulo para a Europa. Ao longo do dia, nas cidades de Valinhos (SP) e Itatiba (SP) estão sendo cumpridos seis mandados judiciais: quatro mandados de busca pessoal, um mandado de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva.
A investigação começou no último dia 30. As autoridades policiais tiveram acesso a uma informação do Ministério Público do Estado de São Paulo de que um bebê recém-nascido, que ainda está no hospital em Valinhos, foi abandonado pela mãe e registrado como filho de um homem de nacionalidade portuguesa.
O mesmo homem registrou outra bebê recém-nascida no mesmo hospital como filha dele. A PF prendeu o suspeito, que usou documentação falsa perante a Justiça Estadual, em juízos diferentes, de pedidos de guarda unilateral dos bebês. Isso iria permitir que o homem pudesse sair do país sem o consentimento da mãe.
Segundo a PF, por conta dos delitos apurados, os envolvidos poderão responder pelos crimes de registro falso, tráfico internacional de crianças e promoção de ato destinado ao envio de criança ou adolescente para o exterior com inobservância das formalidades legais ou com o fito de obter lucro. A pena pode ultrapassar 18 anos.
-
Censura clandestina praticada pelo TSE, se confirmada, é motivo para impeachment
-
“Ações censórias e abusivas da Suprema Corte devem chegar ao conhecimento da sociedade”, defendem especialistas
-
Elon Musk diz que Alexandre de Moraes interferiu nas eleições; acompanhe o Sem Rodeios
-
“Para Lula, indígena só serve se estiver segregado e isolado”, dispara deputada Silvia Waiãpi
Ampliação de energia é o maior atrativo da privatização da Emae, avalia governo Tarcísio
Ex-desembargador afirma que Brasil pode “se transformar num narcoestado”
Contra “sentença” de precariedade, estados do Sul buscam protagonismo em negociação sobre ferrovia
Câmara de São Paulo aprova privatização da Sabesp com apoio da base aliada de Nunes
Deixe sua opinião