A deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP) se lançou pré-candidata à prefeitura de São Paulo nesta quinta-feira (25) e tenta se firmar como a "terceira via" na disputa já bastante polarizada entre esquerda e direita nas eleições municipais.
Entre os principais nomes no pleito estão, de um lado, o pré-candidato Ricardo Nunes (MDB), prefeito de São Paulo que tenta a reeleição e, já com o apoio do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), deve ser apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). E do outro lado está o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), que tem o apoio do presidente Lula e terá Marta Suplicy (PT) como vice.
Alianças e especulações sobre o vice de Tabata Amaral
Tabata aproveitou o feriado do aniversário dos 470 anos da cidade de São Paulo para posar ao lado do apresentador de TV José Luiz Datena, recentemente filiado ao PSB, e do ministro de Empreendedorismo, Márcio França, nome forte do partido.
As especulações sobre quem será o vice da chapa de Tabata Amaral passam principalmente por Datena. "A Tabata fez um movimento importante para tentar pegar o eleitor da centro-direita, que foi trazer uma figura como ele para perto dela. Datena responde a esse eleitorado mais à direita e assim ela tenta contemplar esse eleitor que não é adepto à figura dela", diz Leandro Cosentino, cientista político e professor do Insper.
Datena desponta como um dos favoritos à vice de Tabata e sua figura atrelada à Segurança Pública conta a seu favor uma vez que esse será um dos principais temas dos debates eleitorais.
Os esforços da campanha de Tabata em colocá-la como uma candidata de centro se dá, ainda, por meio de sua aproximação com nomes do PSDB que trabalharam com o prefeito falecido, Bruno Covas. São eles Vivian Satiro, que coordena o plano de governo de Tabata, e Orlando Faria, ex-presidente do PSDB, que coordena sua campanha.
Como o PSDB está rachado, ainda não está claro se o partido apoiará a reeleição de Nunes ou abraçará a candidatura de Tabata.
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