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Sem citar STF

Tarcísio afirma que Bolsonaro é vítima de “sucessão de erros” e pede eleições livres

Tarcísio comentou operação contra Bolsonaro que passa a usar tornozeleira
Ex-ministro de Bolsonaro, Tarcísio de Freitas saiu em defesa do ex-presidente sem citar Moraes ou STF. (Foto: Alan Santos/PR)

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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), se manifestou sobre a operação da Polícia Federal (PF) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), deflagrada nesta sexta-feira (18). De acordo com o mandatário paulista, Bolsonaro "ama o Brasil como ninguém" e se sacrifica pelo país, apesar das humilhações sofridas.

O governador manteve o tom de neutralidade em relação ao ministro Alexandre de Moraes e não citou de maneira direta o Supremo Tribunal Federal (STF) como responsável pela "sucessão de erros" que "afasta o Brasil do seu caminho".

"Não imagino a dor de não poder falar com um filho. Mas se as humilhações trazem tristeza, o tempo trará a justiça. Não haverá pacificação enquanto não encontrarmos o caminho do equilíbrio. Não haverá paz social sem paz política, sem visão de longo prazo, sem eleições livres, justas e competitivas", declarou Tarcísio pelas redes sociais.

O governador de São Paulo ainda exaltou a coragem de Bolsonaro para enfrentar as crises e lembrou do atentado sofrido pelo ex-presidente durante a campanha eleitoral em 2018. "Não faltou para defender a liberdade, valores, ideais e combater injustiças. E não vai faltar agora, pois ele sabe que estamos e seguiremos ao seu lado", completou.

Possível candidato à Presidência da República em 2026, Tarcísio de Freitas não foi o primeiro governador da direita e centro-direita a comentar a operação contra Bolsonaro. Quem saiu na frente foi o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), que chamou o ato de "absurdo" e afirmou que "não existe democracia quando a Justiça é politizada".

O ministro Alexandre de Moraes impôs a Bolsonaro medidas cautelares como o uso de tornozeleira eletrônica, recolhimento noturno das 19h às 7h, proibição de usar redes sociais, de manter contato com embaixadores, diplomatas estrangeiros e aliados investigados, além de não poder se aproximar de embaixadas.

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