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Uma decisão da Justiça de Londrina determina que os bancos da cidade atendam somente dez clientes por vez, como forma de evitar aglomerações dentro das agências. A informação é do presidente do Sindicato dos Bancários de Londrina, Wanderley Crivellari. Segundo ele, a decisão saiu na tarde desta segunda-feira (17).

"Na decisão, o juiz argumenta sobre a gravidade do problema da gripe A H1N1, e determina que sejam atendidos somente dez clientes de cada vez", afirmou. Os outros clientes deverão esperar fora da agência, já que a determinação abrange também as áreas de atendimento automático.

Entretanto, o juiz faz uma ressalva. "Quando se tratar de ambientes cujas dimensões permitam a permanência de pessoas a uma distância de dois metros lineares", disse Crivellari. O controle de quantas pessoas permanecem dentro da agência é necessário, conforme disse o presidente do Sindicato, porque os bancos têm pouca ventilação. "Por sua própria natureza, os bancos são ambientes lacrados. A maioria não tem aberturas de janelas e muita gente transita no ambiente bancário, além do dinheiro, que é um fator de contaminação."

"Pelo nosso entendimento, as pessoas terão que aguardar na entrada dos bancos", disse o presidente do Sindicato. De acordo com ele, o ofício do Ministério Público foi um pedido feito pelo próprio Sindicato dos Bancários. "Nós fomos até o Ministério Público e solicitamos medidas de prevenção", contou. Os bancos ainda serão notificados e podem recorrer da decisão.

Além dessa medida, os bancos terão que promover campanhas internas de prevenção, além de adotar o álcool em gel 70% no ambiente bancário, para empregados e clientes. O juiz determina ainda que todas as grávidas e pessoas que tenham "baixa imunidade" sejam afastadas do trabalho, além de qualquer empregado com sintoma de gripe.

Para o secretário municipal de Saúde, Agajan Der Bedrossian, a decisão é válida. "Toda medida que possa restringir aglomerações, e são factíveis de serem realizadas, está valendo", afirmou. Segundo ele, outra sugestão que os bancos podem adotar é abrir mais cedo ou fechar mais tarde. "Não sei se é possível que eles façam isso, por causa das determinações do Banco Central", disse.

Mortes em Londrina

A Secretaria da Saúde de Londrina confirmou, no fim da manhã desta segunda-feira (17), a morte de mais um morador da cidade em razão da gripe A H1N1. A vítima é uma mulher de 32 anos que morreu no domingo (16), ela estava internada desde o dia 10 de agosto no Hospital Universitário (HU).

No sábado (15), a Saúde confirmou a morte de uma mulher de 52 anos, que trabalhava no serviço público, e morreu na noite da sexta-feira (14) na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Mater Dei, administrado pela Irmandade Santa Casa (Iscal)

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