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O novo presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Roberto d’ Ávila, afirmou que o órgão deve abrir uma discussão sobre os sigilos nos processos éticos profissionais, por meio de mudança na legislação. Ho­­je, nenhuma punição a médicos pode ser divulgada, exceto a cassação, mas ela ocorre sem informes claros ao público. "Penso que é possível abrirmos esta discussão", disse.

Segundo d’Ávila, a maioria de julgamentos favoráveis aos médicos no CFM explica-se pela raridade de recursos de pacientes. "Eles ficam satisfeitos com a pena do conselho regional", avalia. "Muitas vezes há irregularidades no processo, não há prova concreta, esse é o ônus que o órgão superior paga", afirma. "Se não fizermos isso, todas as decisões são derrubadas no Judiciário. Não se trata de corporativismo, somos a profissão que mais julga". Em 2008, julgou 781 casos.

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