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Morte em voo

Corpo de Jaqueline é enterrado em SP

Adolescente morreu durante voo de retorno de uma viagem a Disney, nos Estados Unidos

Sepultamento de Jacqueline Ruas em São Cateno do Sul: mais exames serão feitos para apurar a causa da morte | Helvio Romero/AE
Sepultamento de Jacqueline Ruas em São Cateno do Sul: mais exames serão feitos para apurar a causa da morte (Foto: Helvio Romero/AE)

São Paulo - O corpo da estudante brasileira Jacqueline Ruas, 15 anos, foi enterrado ontem pela manhã no cemitério das Lágrimas, em São Caetano do Sul, em São Paulo. A adolescente morreu durante o voo de retorno de uma viagem a Disney, nos Estados Unidos.

Segundo informações da administração do cemitério, cerca de 200 pessoas – entre parentes e amigos – participaram da cerimônia de sepultamento. De acordo com a companhia de viagens Tia Augusta Turismo, a adolescente voltava de uma excursão ao parque de diversões, e apresentou sintomas de gripe ainda no país. Ela foi encaminhada a um hospital nos Estados Unidos.

No centro médico, ela foi submetida a um exame para diagnosticar se estava com gripe suína, e o resultado foi negativo. O Instituto Médico-Legal diagnosticou pneumonia como causa da morte.

A jovem voltou a passar mal durante o voo, e foi atendida por dois médicos que estavam a bordo, que fizeram procedimentos para reanimá-la, mas não tiveram sucesso. Os médicos constataram que ela teria sofrido uma parada cardiorrespiratória na aeronave.

A Central de Emergências da Infraero foi acionada e uma equipe médica aguardou pela aterrissagem do voo, conduziu-a a uma ambulância e posteriormente ao posto médico do aeroporto internacional de São Paulo, em Guarulhos. Os médicos da equipe verificaram que a garota já estava morta.

O delegado Cristian Sant’Ana Lanfredi, da Delegacia do Ae­ro­porto, solicitou uma vistoria nas bagagens da garota, onde foram encontrados diversos medicamentos, entre eles o Tamiflu. A Polícia Civil informou que irá pedir à agência de viagens os exames feitos nos Estados Unidos que teriam descartado a doença, e que serão feitos exames no corpo para verificar se ela estava, ou não, com gripe suína.

Anvisa

O diretor de Portos e Aeroportos da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa), José Agenor Alvares da Silva, afirmou que autoridades sanitárias brasileiras teriam tido uma conduta diferente da que foi adotada no caso da adolescente. Ele contou que, em casos graves de problemas de saúde, a recomendação que é feita é que o paciente não embarque. "Isso já aconteceu de recomendarmos a pacientes a adiarem as viagens", disse.

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