• Carregando...
Lucas faz natação para combater a rinite e a bronquite | Fotos: Priscila Forone/ Gazeta do Povo
Lucas faz natação para combater a rinite e a bronquite| Foto: Fotos: Priscila Forone/ Gazeta do Povo
  • Ana Beatriz, de 1 ano e 11 meses, está muito mais sociável
  • Betina: evolução física evidente e muita diversão dentro da piscina

Com um ano de idade, Lucas Starostik da Costa sofria com as crises de rinite e bronquite. O pediatra recomendou aos pais que levassem o menino para a natação, a mesma indicação dada antes para a filha mais velha, Laura. O publicitário Fábio Costa, pai das crianças, diz que as duas aulas que os filhos fazem por semana são um remédio para os problemas respiratórios dos pequenos, hoje com 2 e 4 anos, respectivamente.

Rosinete Tomasi, professora da Cabral Natação, escola frequentada por Lucas e Laura, diz que a atividade também regulariza o sono, estimula o apetite, melhora a coordenação motora e o equilíbrio e favorece a socialização. A aula, que tem duração de 30 minutos, é comandada por um professor e um estagiário e as crianças contam com a companhia do pai ou da mãe até os 2 anos e meio. As músicas e brincadeiras são o pano de fundo para que os bebês conheçam os fundamentos básicos da natação, como mergulho e flutuação.

Alguns pais procuram na natação uma forma de tornar seus filhos mais sociáveis. Foi isso que aconteceu com Ana Beatriz Garcez Siega, de 1 ano e 11 meses, que faz aula na Cabral desde os 10 meses de idade. A mãe, a promotora de Justiça Fernanda Nagl Garcez, diz que a filha tem mais facilidade para se relacionar com outras crianças, inclusive com o irmão, o Gabriel.

Idade certa

Na Cabral Natação são aceitos bebês com idade a partir de 4 meses e na Escola de Natação Amaral, a partir de 2 meses. Mas os médicos recomendam essa atividade a partir do sexto mês de vida do bebê. David Bitterman, pediatra da Paraná Clínicas, lembra que com essa idade o bebê está com a vacinação quase completa e com o sistema imunológico bem desenvolvido, especialmente se tiver sido amamentado no peito.

Evando José Aguila Góis, ortopedista pediátrico do Hospital Pequeno Príncipe, alerta que só após os seis meses a criança tem total maturidade da parte auricular. "Ela não sabe dizer que tem água no ouvido e isso pode levar a uma otite externa em bebês com menos de seis meses", diz.

Betina Bosa, de 1 ano e 5 meses, faz natação na Amaral desde fevereiro deste ano. A mãe, a arquiteta Giorgine Bosa, conta que a filha apresentou uma evolução física a olhos vistos e também teve mudanças de comportamento. "Ela se diverte muito e nunca teve medo da água."

Célio Amaral, dono da escola, diz que pais e mães costumam ter mais medo que os bebês, e que por isso, às vezes as crianças acabam correndo para os professores, que transmitem mais segurança. Para Góis, isso exige que os pais fiquem ainda mais atentos porque caso a criança tenha acesso a uma piscina em casa, por exemplo, ela corre mais risco de acidente justamente por não ter medo da água.

Antes de levar o bebê para a natação, os pais devem consultar o pediatra, orienta Bitterman. E na hora de escolher a escola, aponta, é importante identificar na equipe profissionais com experiência e habilitados para trabalhar com crianças. Além desses cuidados, os pais precisam conferir como é feita a higiene de todos os ambientes, não só das piscinas. E também conferir se a criança não é alérgica a produtos usados na assepsia da água.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]