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Depilação

Fique livre dos pelos e prepare-se para o verão

Cada pessoa se adapta a um tipo de depilação. Saiba como escolher a melhor técnica e quais os cuidados necessários para fugir das manchas e dos pelos encravados

A modelo Carolina Martins Isolani foi fotografada no Salão Lady & Lord do Shopping Mueller |
A modelo Carolina Martins Isolani foi fotografada no Salão Lady & Lord do Shopping Mueller (Foto: )
Veja como funciona o processo de eletrólise |

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Veja como funciona o processo de eletrólise

Veja como funciona o uso de cera e fio |

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Veja como funciona o uso de cera e fio

Existem técnicas de depilação para todos os bolsos e gostos. Livrar-se dos pelos, no entanto, quase sempre é um incômodo. Dores, irritação, alergias, encravamentos e até manchas definitivas fazem parte da lista de possíveis danos, que podem ser maiores se alguns cuidados não forem tomados. "É preciso procurar um método que traumatize menos, porque os pelos não existem para serem arrancados", diz Ronaldo Regis Mobius, médico dermatologista do Hospital Cajuru.

Todas as técnicas que arrancam pela raiz fazem uma espécie de trauma, que pode deformar o pelo e levar às foliculites, popularmente conhecidas como encravamentos. "É uma inflamação que acontece nas camadas da pele. A aparência é de vários pontos que formam pequenos nódulos vermelhos. Dependendo da quantidade, pode ser dolorosa ou não", afirma.

Há pessoas que têm mais tendência a desenvolver foliculite. Regiões do corpo com a pele mais fina e pelos mais grossos, como virilha ou axilas, estão mais sujeitas ao problema. "Quando o trauma é repetido em curtos intervalos de tempo, de 15 em 15 dias, por exemplo, a inflamação pode evoluir para cistos, abscessos e furúnculos. Por isso é importante tratar assim que houver o primeiro desconforto."

Se não tratada corretamente, a pele corre o risco de adquirir pequenas manchas nos poros."Toda técnica que retira pela raiz tem esse risco. A hidratação e a esfoliação podem ajudar só nos casos mais superficiais", diz Agueda Barreto, médica dermatologista da clínica que leva seu nome.

Para muita gente, a saída contra os pelos encravados são as técnicas definitivas ou as lâminas de barbear, que podem irritar levemente, mas não causam nenhum dano a longo prazo. "O laser funciona como um tratamento, porque evita todo esse sofrimento e cujo resultado é esteticamente melhor", comenta Flávia Ohde, médica dermatologista especialista em estética, da Clínica Image Medicina Estética.

Longe do sol

A combinação de sol com depilação é quase sempre perigosa para a pele. Tirando as lâminas ou os cremes depilatórios, todas as outras técnicas não combinam com exposição ao sol. O trauma causado ao arrancar o pelo pela raiz faz com que a melanina se concentre nas camadas mais superficiais da pele. Se houver exposicão ao sol esse efeito é potencializado. "Tanto faz depilar com cera, pinça ou com fio. Sempre é importante passar protetor solar", diz Flávia.

A cera, por puxar a pele, pode manchar com mais facilidade, principalmente aquelas pessoas mais morenas. "Quem tem a pele sensível a cicatrizações mesmo sem sol pode ter a região depilada escurecida com o tempo", complementa.

No caso das técnicas definitivas os cuidados tem de ser redobrados. Tanto o laser quanto a eletrólise, por afetarem camadas mais profundas, causam uma alteração maior na pigmentação natural. "Em contato com o sol, o laser pode levar à hiperpigmentação ou à hipopigmentação, mas alguns tratamentos são piores do que outros", diz Agueda. A diferença está na marca do aparelho usado e até mesmo no tipo de luz. "É preciso perguntar para o profissional qual o tipo de laser utilizado e até mesmo procurar informações no Ministério da Saúde", complementa Flávia.

No verão, a recomendação é procurar técnicas definitivas apenas se não for tomar sol e fazer só em áreas mais protegidas, como a axila ou virilha. "É importante lembrar que esses tratamentos são longos, podem durar até um ano dependendo da região. A pessoa tem que se programar para não tomar sol e usar bloqueador solar", afirma Flávia.

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