• Carregando...
A modelo Carolina Martins Isolani foi fotografada no Salão Lady & Lord do Shopping Mueller |
A modelo Carolina Martins Isolani foi fotografada no Salão Lady & Lord do Shopping Mueller| Foto:

Laser

A luz é disparada pelo aparelho e destroi a matriz do folículo

> Indicação – Quanto mais escuro for o pelo, melhor, porque o laser seleciona a partir da melanina.

Não funciona com pelos brancos ou loiros. Peles morenas ou negras, por terem mais do pigmento, precisam de cuidados.

> Onde – Para todo o corpo, menos para detalhes, como sobrancelha.

> Tempo – Sessões mensais ou bimestrais de 10 minutos a 2 horas. Dependendo da região e da quantidade de pelo são necessárias de 4 a 12 sessões.

> Preço médio – Varia de acordo com o tamanho da área. O buço custa em média R$ 100 a sessão e meia perna pode custar até R$ 500.

> Durante o tratamento – Uso de protetor solar e nada de pinça ou cera, só lâmina. A raiz precisa ser preservada.

> Resultado – Feita com o aparelho correto e respeitando os intervalos só 10% dos pelos voltarão em 10 anos.

> Profissional – Fisioterapeutas e enfermeiros podem fazer o tratamento, mas é preciso de avaliação médica para iniciar. O médico também deve acompanhar o caso e se responsabilizar por eventuais acidentes.

Fontes: Agueda Barreto, médica dermatologista da Clínica de Dermatologia Doutora Agueda Barreto; Flávia Ohde, médica dermatologista da Clínica Image Medicina Estética

Lâmina e cremes

Apesar de o resultado durar pouco tempo, as velhas lâminas são boas para quem tem muitos pelos encravados

> Vantagem – Não tem risco de manchar a pele, mesmo a longo prazo e não causa foliculite. Pode irritar levemente se a pessoa tiver alergia. A maior desvantagem é ter de fazer sempre.

> Cremes – Quem é alérgico à lâminas pode optar pelos cremes de depilação. Perfeitos para pequenas regiões, os produtos têm ácido e podem causar irritações. Não tem maior durabilidade.

> Mito – Lâmina de barbear não engrossa o pelo, só existe a sensação porque eles são cortados no meio, na parte mais grossa.

Fonte: Flávia Ohde, médica dermatologista da Clínica Image Medicina Estética

  • Veja como funciona o processo de eletrólise
  • Veja como funciona o uso de cera e fio

Existem técnicas de depilação para todos os bolsos e gostos. Livrar-se dos pelos, no entanto, quase sempre é um incômodo. Dores, irritação, alergias, encravamentos e até manchas definitivas fazem parte da lista de possíveis danos, que podem ser maiores se alguns cuidados não forem tomados. "É preciso procurar um método que traumatize menos, porque os pelos não existem para serem arrancados", diz Ronaldo Regis Mobius, médico dermatologista do Hospital Cajuru.

Todas as técnicas que arrancam pela raiz fazem uma espécie de trauma, que pode deformar o pelo e levar às foliculites, popularmente conhecidas como encravamentos. "É uma inflamação que acontece nas camadas da pele. A aparência é de vários pontos que formam pequenos nódulos vermelhos. Dependendo da quantidade, pode ser dolorosa ou não", afirma.

Há pessoas que têm mais tendência a desenvolver foliculite. Regiões do corpo com a pele mais fina e pelos mais grossos, como virilha ou axilas, estão mais sujeitas ao problema. "Quando o trauma é repetido em curtos intervalos de tempo, de 15 em 15 dias, por exemplo, a inflamação pode evoluir para cistos, abscessos e furúnculos. Por isso é importante tratar assim que houver o primeiro desconforto."

Se não tratada corretamente, a pele corre o risco de adquirir pequenas manchas nos poros."Toda técnica que retira pela raiz tem esse risco. A hidratação e a esfoliação podem ajudar só nos casos mais superficiais", diz Agueda Barreto, médica dermatologista da clínica que leva seu nome.

Para muita gente, a saída contra os pelos encravados são as técnicas definitivas ou as lâminas de barbear, que podem irritar levemente, mas não causam nenhum dano a longo prazo. "O laser funciona como um tratamento, porque evita todo esse sofrimento e cujo resultado é esteticamente melhor", comenta Flávia Ohde, médica dermatologista especialista em estética, da Clínica Image Medicina Estética.

Longe do sol

A combinação de sol com depilação é quase sempre perigosa para a pele. Tirando as lâminas ou os cremes depilatórios, todas as outras técnicas não combinam com exposição ao sol. O trauma causado ao arrancar o pelo pela raiz faz com que a melanina se concentre nas camadas mais superficiais da pele. Se houver exposicão ao sol esse efeito é potencializado. "Tanto faz depilar com cera, pinça ou com fio. Sempre é importante passar protetor solar", diz Flávia.

A cera, por puxar a pele, pode manchar com mais facilidade, principalmente aquelas pessoas mais morenas. "Quem tem a pele sensível a cicatrizações mesmo sem sol pode ter a região depilada escurecida com o tempo", complementa.

No caso das técnicas definitivas os cuidados tem de ser redobrados. Tanto o laser quanto a eletrólise, por afetarem camadas mais profundas, causam uma alteração maior na pigmentação natural. "Em contato com o sol, o laser pode levar à hiperpigmentação ou à hipopigmentação, mas alguns tratamentos são piores do que outros", diz Agueda. A diferença está na marca do aparelho usado e até mesmo no tipo de luz. "É preciso perguntar para o profissional qual o tipo de laser utilizado e até mesmo procurar informações no Ministério da Saúde", complementa Flávia.

No verão, a recomendação é procurar técnicas definitivas apenas se não for tomar sol e fazer só em áreas mais protegidas, como a axila ou virilha. "É importante lembrar que esses tratamentos são longos, podem durar até um ano dependendo da região. A pessoa tem que se programar para não tomar sol e usar bloqueador solar", afirma Flávia.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]