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A pandemia da gripe H1N1 continua sendo motivo de preocupação por causa de sua natureza desconhecida, após ter causado quase 5 mil mortes este ano, afirmou a Organização Mundial de Saúde (OMS) nesta sexta-feira.

Uma declaração da agência de saúde da ONU afirma que mais de 4.735 mortes foram atribuídas ao vírus H1N1, conhecido como da gripe suína, e que sua atividade no hemisfério norte é muito maior que usual.

Mas o porta-voz da OMS Gregory Hartl disse que é muito cedo para concluir qualquer coisa sobre a contagem de mortos, uma vez que os especialistas precisam monitorar um ano inteiro da doença, que a OMS declarou como pandemia em junho depois que a gripe foi detectada pela 1a vez em abril.

"Apesar do número de mortos não ser enorme até o momento, temos que continuar a estar preparados para desenvolvimentos à medida em que passamos pelo inverno no hemisfério norte", explicou Hartl.

Os especialistas em saúde precisam observar particularmente o comportamento do vírus durante o tradicional pico de janeiro-fevereiro da temporada de gripe no hemisfério norte, acrescentou ele a jornalistas.

A maior parte das pessoas que pegam o vírus H1N! sofre apenas sintomas leves. Mas, ao contrário da gripe comum sazonal, que pode ser terrível para idosos, o H1N1 pode ser mais perigoso para algumas pessoas com boas condições de saúde ou mesmo jovens adultos saudáveis.

"Há um pequeno subsistema de casos que podem progredir rapidamente para um estado severo e isso algumas vezes num intervalo de 24 horas, e então se torna um desafio muito grande salvar essas pessoas", disse Hartl.

"Essa doença continua a preocupar porque ela não se comporta como uma gripe sazonal e porque não afeta os mesmo grupos que são afetados pela gripe sazonal".

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