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O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau Público de Curitiba, Região Metropolitana e Litoral do Estado do Paraná (Sinditest) informou que protocolou na manhã desta terça-feira (14), no Ministério Público Federal (MPF) e na reitoria da Universidade Federal do Paraná (UFPR), o documento que lista os servidores técnico-administrativos dispostos a trabalhar para não prejudicar os serviços da Unidade de Transplante de Medula Óssea (TMO) do Hospital das Clínicas (HC).

A medida cumpre a negociação firmada na sexta-feira (10), durante uma reunião entre a comissão de greve, representantes do MPF e a diretoria do HC que discutiu a necessidade de regularizar o funcionamento da unidade. Os servidores indicados pelo sindicato não aderiram à greve.

De acordo com o diretor do Sinditest, Márcio Palmares, ainda que eles tenham aceitado o acordo proposto na sexta-feira, a readequação das escalas não é função dos grevistas. "Isso não é nossa obrigação, e sim da chefia e, em últimos casos, da direção do hospital. Mas, a direção [do HC] optou por essa via para sensibilizar a opinião pública e assim conseguir argumentos para judicializar a situação, que é totalmente legal."

A assessoria de Marketing do HC informou que, até o meio-dia desta terça, os documentos ainda não chegaram à direção do hospital e, por isso, não há um posicionamento dos procedimentos que serão tomados.

Situação TMO

A Unidade de Transplante de Medula Óssea do HC é um dos setores mais atingidos pela greve dos servidores técnico-administrativos, que completou dois meses no último sábado (11). Conforme dados divulgados pela assessoria de Marketing do HC, até agora, 59 pessoas (34 adultos e 25 crianças) aguardam o transplante de medula e foram prejudicadas pela greve.

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