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A diretoria do Hospital Evangélico, em Curitiba, descartou a possibilidade de os médicos entrarem em greve depois de reunião com representantes da Secretaria Municipal de Saúde nesta segunda-feira (23). A hipótese de paralisação foi motivada pelo atraso de mais de cinco meses no pagamento dos salários da categoria. Caso não houvesse comprometimento em quitar a dívida, os médicos ameaçaram cruzar os braços.

Na última sexta (20), os atendimentos chegaram a ser interrompidos por 48 horas, com a realização apenas de procedimentos de emergência. No entanto, de acordo com o diretor do corpo clínico do hospital José Luiz Takaki, os médicos deram um voto de confiança sobre a questão do pagamento. "Eles [Secretaria Municipal de Saúde] nos mostraram [na reunião] as contas e informaram que não podem abrir o caixa da maneira como gostaríamos. Mesmo assim, conseguiram a liberação de uma verba emergencial, que segundo o que foi relatado na reunião, estará disponível na segunda-feira", disse.

Até o começo da próxima semana, o diretor garante que os atendimentos não serão afetados. "O pedido foi para que continuemos com os atendimentos normais. Eles se comprometeram a agilizar a liberação de recursos, que envolve um grande processo burocrático, e nós acreditamos que agora receberemos uma parte do dinheiro, e nos próximos meses os salários serão normalizados", explica.

A Secretaria Municipal de Saúde alega que os repasses do convênio de R$ 9,6 milhões por mês ao hospital estão em dia. "Contra fato não há argumentos, temos todos os comprovantes de pagamento. Veio quatro representantes do corpo médico, foi feito essa conversa e reiteramos que não devemos nada para o Evangélico", enfatiza a superintendente do órgão municipal Anna Paula Penteado.

A reportagem tenta entrar em contato com a direção do hospital, mas até as 16h45 não houve retorno das ligações.

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