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O Conselho Federal de Medicina (CFM) informou, nesta quarta-feira (25), que vai à Justiça contra uma resolução do Conselho Federal de Farmácia que permite à categoria fazer a prescrição de medicamentos isentos de prescrição médica, como analgésicos e antitérmicos. A resolução libera os farmacêuticos a fazerem a prescrição de remédios para "transtornos menores", como diarreia e dor de cabeça, no próprio balcão da farmácia. Hoje, esses remédios são comprados livremente nas farmácias. Com a resolução, o cliente poderá passar por uma "consulta" no balcão da farmácia e receber um receituário com a assinatura e o carimbo do farmacêutico.

Segundo o CFM, os farmacêuticos não têm autorização legal para fazer essas prescrições. "O CFM entende que apesar de aparentemente simples uma dor de cabeça pode ser o sintoma de um problema mais grave, como um acidente vascular cerebral. Portanto, é mais seguro, então, que esse paciente seja atendido por um médico, e não por um profissional que pode conhecer tudo da composição química dos remédios, mas não foi preparado para diagnosticar doenças", diz a entidade em nota.

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