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O Ministério da Saúde recomendou nesta quinta-feira (27) que os estados prorroguem até o dia 5 de julho a campanha de vacinação contra a paralisa infantil. A medida, segundo o ministério, deve ser adotado somente em locais que não atingiram a meta, como é o caso de São Paulo.

Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, foram imunizadas 2,2 milhões de crianças até hoje. A secretaria planeja vacinar 2,4 milhões de crianças contra a poliomielite. O número corresponde à meta de cobertura de 95% dos 2,5 milhões de paulistas com mais de seis meses e menores de cinco anos de idade, público-alvo da campanha de vacinação.

Procurada, a secretaria disse que somente na sexta-feira (28) decidirá se vai ou não prorrogar novamente a campanha. A previsão era que a campanha fosse encerrada no dia 21, mas ela foi prorrogada até o dia 28.

Segundo o ministério, 11,3 milhões de crianças entre seis meses e menores de cinco anos foram imunizadas contra a doença em todo o país, o que corresponde a 87,6% do público-alvo, formado por 12,9 milhões de crianças. A expectativa é chegar 95%, ou seja, 12,2 milhões de crianças.

De acordo com os números preliminares informados pelas secretarias de saúde até as 10h de hoje, dois Estados já atingiram a meta: Acre (97,3%) e Roraima (96,7%). Os outros Estados com as maiores coberturas vacinais são: Rondônia (94,8%); Santa Catarina (93,6%); Rio de Janeiro (93,5%); Goiás (93,5%); Paraná (92,8%); Maranhão (92,3%); Sergipe (91,6%) e Rio Grande do Sul (90,5%).

Além da vacina contra a poliomielite, os pais que levarem as crianças aos postos de vacinação poderão aproveitar para atualizar as vacinas em atraso.

O último caso registrado de poliomielite no Brasil foi há 24 anos e, desde 1994, o país mantém o certificado emitido pela OMS (Organização Mundial da Saúde) de erradicação da poliomielite. A paralisia infantil não tem cura e a vacina é a única forma de prevenção.

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