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 | Gilberto Abelha/Jornal de Londrina
| Foto: Gilberto Abelha/Jornal de Londrina

Calendário de vacinação da gripe A

1ª Etapa

- Entre 8 e 19 de março : trabalhadores da área da saúde, profissionais envolvidos na resposta à pandemia e indígenas;

2ª Etapa

- Entre 22 de março e 21 de maio: gestantes;

- Entre 22 de março e 23 de abril: crianças de seis meses a dois anosde idade; e doentes crônicos com idade abaixo de 60 anos;

3ª Etapa

- Entre 5 de abril e 23 de abril: população com idade entre20 e 29 anos;

4ª Etapa

- Entre 24 de abril e 7 de maio: idosos com mais de 60 anos com doenças crônicas;

5ª Etapa

- Entre 10 de maio a 21 de maio: população com idade entre30 e 39 anos.

Apesar do posicionamento do Ministério da Saúde de que não será possível vacinar toda a população do Paraná contra a gripe A H1N1, governo estudava outra possibilidade para ampliar a imunização. O secretário de estado da Saúde, Carlos Moreira Junior, afirmou que existe a possibilidade de que haja sobra de vacinas nos estados do Nordeste, uma vez que a nova gripe não os atingiu de forma tão agressiva como ocorreu no sul do país.

Dessa forma, o secretário conversou com o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, sobre a possibilidade de que essas vacinas que venham a sobrar sejam redistribuídas aos estados em que houve maior número de mortes e casos registrados da gripe A, sendo que um deles seria o Paraná. "Se no Sul ainda não atingimos todas as metas de vacinação. Pode ser que no Nordeste os índices de imunização sejam ainda mais baixos", argumentou o secretário.

Ainda não havia uma resposta do Ministério sobre a proposta, pois no momento se trata apenas de uma hipótese levantada por Moreira Júnior. Até porque primeiro será preciso saber se, efetivamente, haverá sobra das vacinas."O Ministério não quer deixar vacinas sobrando "na prateleira". Vamos ver se é possível ampliar a vacinação em nosso estado", disse Moreira Júnior.

Se a proposta do secretário do Paraná for aceita pelo Ministério, essa "fase extra" de vacinação poderia ocorrer no fim de maio, uma vez que a imunização dos grupos prioritários termina em 21 de maio. Por esse motivo, Moreira Junior explicou que nesse momento não seria possível estimar quantos paranaenses a mais poderiam se imunizados.

A argumentação do ministro na quarta-feira foi de que a vacinação não poderia ser irrestrita no Paraná porque não havia vacinas sobrando. Além disso, segundo Temporão, se fossem compradas novas doses no exterior, não chegariam antes do inverno.

Apesar disso, Moreira Júnior afirmou que se garantindo que 5 milhões de paranaenses sejam imunizados – o que representa 50% da população -, será possível diminuir a circulação do vírus no estado. Por isso, o secretário reforçou a necessidade dos adultos jovens entre 20 e 29 anos, gestantes e doentes crônicos procurem as unidades de saúde para se vacinarem. Decisão da Justiça Federal ainda causa dúvidas entre os paranaenses

As pessoas que não fazem parte dos grupos prioritários não estão sendo imunizadas nas unidades básicas de saúde. O Ministério Público Federal do Paraná determinou que todos os paranaenses sejam vacinados, porém, deu prazo de 20 dias para que o Ministério da Saúde providencie as demais doses da vacina para o restante da população.

A decisão do MPF foi dada em 12 de abril. Sendo assim, a vacinação irrestrita pode começar em 1º de maio. Além disso, o Ministério da Saúde vai recorrer da decisão do MPF.

Dessa forma, no momento, apenas os adultos jovens entre 20 e 29 anos, gestantes e doentes crônicos estão sendo vacinados na rede pública de saúde.

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