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A procura pela vacina contra a gripe A (H1N1) nas unidades básicas de saúde de Curitiba foi tranquila ontem. Em quatro postos visitados pela manh㠖 Novo Mundo, Santa Quitéria, Santa Cândida e Ouvidor Pardinho –, as doses estavam disponíveis e havia pouca fila. Na semana passada faltou vacina em alguns postos. O servidor público Ro­­drigo Asturian esteve no posto do Campina do Siqueira na quinta e sexta-feira, mas não conseguiu a segunda dose para a filha. A criança só foi vacinada na ma­­nhã desta segunda. "Ela tinha de tomar a segunda dose 30 dias depois da primeira, mas como não tinha a vacina, acabou ultrapassando o prazo."

A Sesa informou que o estado recebeu 900 mil novas doses da vacina na última sexta-feira. Outras 900 mil devem chegar até o fim desta semana. Esses lotes fazem parte das 5 milhões de unidades já separadas pelo Ministério da Saúde para o Paraná desde o início da campanha.

Na rede particular a procura tem sido grande e os estoques estão no fim. De acordo com Milton Zymberg, diretor regional Sul da Daza, responsável pelo laboratório Frischmann, estavam disponíveis apenas 200 doses, do lote de 1,5 mil adquirido na quarta-feira da semana passada. Este é o segundo lote de vacinas comprado pela empresa. O primeiro, com 10 mil doses, chegou a Curitiba no dia 14 de abril e foi todo vendido em me­­nos de 15 dias. "Temos aplicado uma média de 700 doses diárias", afirmou Zymberg.

Segundo o diretor, mais da metade das pessoas que procuraram a vacina até agora são mulheres, 53% do total. Quanto à idade, 26% tinham até 9 anos, 55% entre 10 e 59 anos, e 19% tinham 60 ou mais. "Mesmo pessoas que estão nos grupos prioritários do Ministério da Saúde têm procurado nossa vacina, pois ela deixa a pessoa imune tanto ao vírus H1N1 quanto ao da gripe sazonal", explicou. A vacina custa R$ 80.

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