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Existem ainda alguns mitos sobre o lúpus. Descubra a verdade sobre eles |
Existem ainda alguns mitos sobre o lúpus. Descubra a verdade sobre eles| Foto:

O lúpus é uma doença autoimune, ou seja, o organismo passa a produzir anticorpos que atacam os próprios órgãos. Apesar de não ter cura, o diagnóstico precoce e o avanço dos medicamentos fazem com que 90% dos pacientes levem uma vida normal, caso haja acompanhamento médico adequado.

O lúpus atinge dois ou mais órgãos ao mesmo tempo, sendo o mais afetado a pele. Isso dificulta o diagnóstico porque os sintomas se assemelham aos de outras doenças auto-imunes. "Ele também pode afetar o rim, o pulmão e causar alterações sanguíneas", diz o professor da Universidade Positivo e mestre em reumatologia ,Sergey Lerner.

Segundo o professor, os medicamentos disponíveis no mercado tratam os sintomas e as suas complicações, como as queixas articulares – com antimaláricos, anti-inflamatórios não hormonais e pequenas doses de cortisona. "Em situações mais graves, com acometimento renal e do sistema nervoso, pode-se usar cortisona associada ou não a outras drogas imunossupressoras, como a azatioprina, ciclofosfamida e micofenolato mofetil", diz Lerner.

Causa indefinida

O lúpus não é contagioso, pois não é infeccioso. "Não são conhecidas ainda as causas da doença, mas existe uma predisposição genética e fatores ambientais que servem de gatilho para que ela apareça, como determinados medicamentos, certas infecções não específicas e a luz do sol (raios ultravioletas)", explica a chefe do serviço de reumatologia do Hospital Evangélico, Thelma Skare.

A médica ressalta que as mulheres jovens são as mais afetadas porque os hormônios femininos parecem desempenhar papel importante no aparecimento da doença.

Existe ainda uma forma especial de lúpus, o eritematoso sistêmico, que surge durante o tratamento de outras doenças com certos medicamentos como a hidralazina e a procainamida. "Caso o médico suspeite disso, a suspensão do uso pode curá-la", diz o reumatologia e médico do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná, Andreas Funke.

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