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Cada panela tem a sua singularidade. Para o chef de cozinha e professor de gastronomia do Senac-PR Lutcho Roberto Giannini, antes de escolher uma delas é preciso observar três pontos: "Saúde, praticidade e funcionalidade", conta. Para o dia-a-dia, o ideal é ter panelas fáceis de manusear e de serem limpas. "Essa escolha depende do tipo de prato que se quer cozinhar, dos utensílios para o manuseio dos alimentos e do armazenamento das panelas", diz a nutricionista Ana Cristina Ribeiro, da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). Na hora de guardá-las, procure locais arejados e livres de insetos. "É bom não colocá-las umas sobre as outras. Isso dificulta a ventilação e favorece a proliferação de bactérias", explica.

Alumínio

De preço acessível, esta panela pode transferir alumínio para o alimentos. Mas o chef Giannini diz que isso pode ser evitado. "A limpeza deve ser feita com esponja fina, para não retirar a camada de proteção", diz. Para a nutricionista Ana Cristina, a contaminação é relativa. "Estudos mostram que o alumínio que se desprega não chega a 2% da quantidade diária tolerada pelo organismo", afirma.

Cerâmica

Atenção ao adquirir panelas neste material. "É importante observar o selo de qualidade do produto, que garantirá que a cerâmica não contém chumbo", diz Giannini.

Esmaltadas

Elas atraem pela beleza, são fáceis de limpar e o alimento não gruda na superfície lisa. Mas segundo os especialistas, o esmalte pode conter chumbo e os decalques na parte interna, cádmio.

Ferro

Quanto mais usadas, mais estas panelas transferem ferro e manganês para os alimentos, o que é bom, segundo a nutricionista da PUCPR. De acordo com ela, a quantidade desprendida depende do tipo de alimento preparado, entre outros fatores. Mas a oferta extra transferida pela panela ajuda a quem sofre de deficiência deste mineral.

Inox

Composta de ferro, cromo e níquel, a panela de aço inoxidável é a preferida do chef Lutcho Giannini. "Por ter o fundo grosso, ela distribui o calor por igual e o produto final fica homogêneo", explica. De acordo com Ana Cristina, há transferência decrescente de minerais. "À medida em que você vai usando, essa migração se reduz", diz.

Teflon

Revestidas com politetrafluoretileno, conhecido por teflon, atraem por serem fáceis de limpar. A nutricionista Ana alerta para o manuseio. "É preciso ter cuidado com os utensílios adotados para mexer o alimento. Colheres de metal podem riscar o teflon, misturando-o à comida", explica. O chef de cozinha Giannini fala de outro perigo: "Se a panela atingir de 200 a 500 graus C, o teflon libera o gás CFC, que destrói a camada de ozônio", diz. De acordo com ele, essa temperatura é alcançada se a panela for ‘esquecida’ ao fogo.

Vidro

É a única que não transfere nada ao alimento. Mas há inconvenientes, pois ela quebra fácil e mantém o calor por muito tempo, o que pode queimar a comida. No entanto, o calor pode até significar economia. "Você pode desligar o gás que a panela se encarrega de finalizar a cocção", diz Ana Cristina Ribeiro, nutricionista da PUCPR.

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