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O mutirão de cirurgias ortopédicas do Hospital do Trabalhador, em Curitiba, foi encerrado nesta sexta-feira (21) com transmissão ao vivo por videoconferência para Brasília. Além da capital paranaense, o evento foi realizado em Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo e Rondônia e contou com a participação do ministro da saúde Alexandre Padilha. Até esta sexta, o hospital paranaense realizou 85 cirurgias eletivas.

Durante o evento, a Secretaria Estadual da Saúde prometeu novo mutirão a partir de janeiro de 2013. Segundo dados do órgão, a espera na fila para a realização de cirurgias ortopédicas de mão, pé, quadril e joelho é de dois anos no máximo. A assessoria do governo do estado afirmou que não tem como confirmar quantos pacientes estão aguardando para fazer uma cirurgia, pois cada caso é avaliado individualmente.

Fila

Os 85 procedimentos feitos no Hospital do Trabalhador foram realizados com o objetivo de aliviar a fila de espera das cirurgias eletivas, que não precisam ser realizadas com emergência. O superintendente de Gestão de Sistemas de Saúde, Paulo Almeida, informou em nota publicada pela Agência Estadual de Notícias que a área da ortopedia foi escolhida porque existe muita demanda.

Para o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, os acidentes de trânsito são os maiores responsáveis pelos procedimentos ortopédicos emergenciais. No país, 40 mil pessoas morrem em decorrência de acidentes de trânsito por ano, segundo dados do governo federal. A cada ano o Sistema Único de Saúde (SUS) gasta R$ 200 milhões com internações em decorrência dos acidentes.

O governo do Paraná anunciou que em 2012, a secretaria realizou cerca de 42 mil cirurgias eletivas no mutirão e pretende atingir 60 mil até o final do ano.

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