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Classificação

Os linfomas são classificados em dois tipos principais:

- Hodgkin: caracterizado por poucas células do tumor localizadas em um local com muitas células benignas. A incidência é maior entre jovens de 15 a 30 anos e representa 30% dos casos de linfoma no mundo.

- Não Hodgkin: corresponde a 70% dos linfomas diagnosticados no mundo, atinge principalmente crianças e idosos e é identificado quando há um predomínio de células tumorais em um local com pouco tecido saudável.

É subdividido em vários grupos menores, mas os principais são o linfoma de células B e de células T.

No início, comentou-se que a doença do ator Reynaldo Gia­necchini seria a mesma da presidente Dilma Rousseff – linfoma não Hodgkin de células B –, mas logo foi divulgado que o caso dele, na verdade, é de não Hodgkin das células T. Nos linfomas de células B, as chances de cura ficam em torno de 70%. Nos outros, porém essas chances ficam reduzidas.

"Em outros [tipos] as chances são mais reduzidas, ficando entre 20% e 30%, e alguns nem sequer têm cura, mas já conseguimos prolongar a vida do paciente com qualidade", afirma o professor de He­­matologia da Santa Casa de São Paulo e diretor da Associação Brasileira de Hematologia e de Hemoterapia (ABHH), Carlos Chiattone.

"O tumor da presidente é de lon­­ge o mais comum e chega a re­­presentar 90% dos casos de linfoma, enquanto os de células T são mais raros, tendem a ser mais agres­­sivos, acometem principalmente os idosos e, ao contrário do que alguns boatos afirmavam, não tem nada a ver com HIV", esclarece a médica hematologista e diretora da Sociedade Brasileira de Pato­­lo­­gia (SBP), Monica Blaya de Azevedo.

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