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Quem pode doar sangue:

- Pessoas saudáveis, entre 18 e 65 anos.

- Pesar no mínimo 50 kg.

- Estar alimentado há pelo menos duas horas.

- Não ter feito uso de bebida alcoólica 12 horas antes de doar.

- Apenas pessoas que apresentarem carteira de identidade original podem doar

Os bancos de doação de sangue de Curitiba não foram afetados pela vacinação contra a Gripe A (H1N1) e os estoques continuam dentro da média para este período do ano, já que a vacinação não impede a doação por um período longo – 48 horas depois já é possível doar normalmente. No entanto, os bancos alertam que a população continue doando, possibilitando assim uma margem mais segura de estoque para situações de imprevisto.

Segundo o presidente da Sociedade Paranaense de Infectologia, Alceu Pacheco, a vacina contra a Gripe A é produzida com vírus morto, por isso, não existe problema em doar sangue depois de dois dias. "Se fosse vírus vivo ou atenuado, a vacina acaba reproduzindo a doença de forma branda no organismo. Por isso a necessidade de aguardar por um período maior, pois a pessoa passaria a doença e ofereceria risco para o receptor de sangue. Já com o vírus morto não há problema".

No Hemobanco, que atende mais de 60 instituições, as doações continuam na média de 150 a 200 por dia e é realizado um trabalho de recrutamento com as famílias de pacientes para manter este número. "Falamos com as pessoas sobre a importância da reposição e não estamos com problema de estoque. Por ser só 48 horas, não tivemos queda, mas é importante prevenir e continuar com as doações" salienta a enfermeira do Hemobanco, Rosimara Ganassoli. No banco de sangue da Santa Casa, a média de 60 doadores por dia também continua normal. "Estamos tendo bastante movimento, mesmo com a vacinação, e sempre buscamos formas para que os doadores venham com frequência", diz a enfermeira Elaine Lezcano.

A falta de pessoal para atendimento no banco de sangue do Hospital das Clínicas, segundo o chefe do banco Giorgio Baldanzi, vem atrapalhando as doações e restringiu o horário de atendimento somente para o período da manhã. "Temos sete poltronas de coleta e uma pessoa pode atender no máximo dois doadores ao mesmo tempo. Como alguns funcionários se aposentaram ou adoeceram e não tivemos reposição, a solução foi atender apenas em um período para que as pessoas não ficassem esperando muito tempo". A média de mil doações por mês, diz Baldanzi, é suficiente para um consumo sem imprevistos. "Mas sempre que há uma demanda maior, o estoque diminui e temos de ligar para os doadores. Gostaríamos de trabalhar com uma margem de segurança".

As doações no Hemepar também não foram afetadas e continuam na média de 50 a 80 por dia. "Percebemos que as pessoas têm vindo doar sangue para depois fazer a vacina e estão conscientes de que não é necessário esperar mais do que dois dias", conta a diretora Suzana Mercer. Porém, a necessidade seria de 150 doações por dia, número que dificilmente é alcançado. "Às vezes temos 140 doadores nos sábados, mas varia muito, o que dificulta um atendimento mais tranquilo".

Serviço:

Hemepar (Curitiba). Endereço: Travessa João Prosdócimo, 145. Alto da XV. Telefones: (41) 3281-4000 e 0800-6454555. Horário de atendimento: Segunda a sexta-feira das 7h30 às 18h. Sábados, das 8h às 18h.

Banco de Sangue Hospital das Clínicas. Endereço: Avenida General Carneiro, 181. Telefone: (41) 3360-1800. Horário: das 7h30 às 12h30. Sábados, das 9h30 às 15h.

Banco de Sangue da Santa Casa. Endereço: Praça Rui Barbosa, 694. Telefone: 3322-2387. Horário: de segunda-feira a sábado das 8h às 12h e das 14 às 18h.

Hemobanco: Endereço: Rua Capitão Souza Franco, 290. Bigorrilho. Telefone: 3023-5545. Horário: De segunda a sábado, das 8h às 19h.

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