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Gripe H1N1

Vacinação de grávidas e crianças estendida

Doentes crônicos também poderão receber imunização até o dia 23 de abril. Jovens começam a ser vacinados

Maringaenses aproveitaram o sábado e comparecerem em massa aos postos de vacinação | Valdecir Galor/SMCS
Maringaenses aproveitaram o sábado e comparecerem em massa aos postos de vacinação (Foto: Valdecir Galor/SMCS)

São Paulo e Rio de Janeiro - O Ministério da Saúde anunciou ontem que vai estender a segunda etapa da campanha de vacinação contra a gripe A – destinada a grávidas, doentes crônicos e crianças de 6 a 23 meses – até o dia 23. Segundo o calendário inicial, essa fase da campanha acabaria hoje. As grávidas, em qualquer período da gestação, podem se vacinar até o fim da campanha, em 21 de maio. A terceira etapa, que prevê a vacinação de jovens de 20 a 29 anos, começa na segunda e também segue até o dia 23 deste mês.

Em nota divulgada à imprensa, o ministério afirma que prorrogou a campanha contra a gripe suína por causa do feriado de hoje, quando a maioria dos postos deve fechar, e para "evitar correria". No início da segunda fase da campanha, o governo enfrentou atraso no envio da vacina destinada a grávidas, que é diferente. Normalmente, as campanhas de vacinação são estendidas quando a procura é baixa.

Ainda não há dados nacionais sobre quantas pessoas foram imunizadas na segunda etapa da campanha, que começou no dia 22 de março. O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, afirmou que só terá o balanço do país na próxima semana.

No estado do Rio de Janeiro, a Secretaria do Estado da Saúde informou que, até terça-feira, apenas 14,41% do 1,3 milhão de pessoas que fazem parte do público prioritário haviam recebido a vacina. Na capital, o índice de vacinação estava em 19,5% – esperava-se imunizar 580 mil pessoas, mas apenas 113.368 haviam procurado os postos até aquele dia.

"Quando há a inclusão de uma nova vacina na rede é normal que as pessoas esperem para ver o que vai acontecer com os que foram imunizados primeiro, se há efeitos colaterais", afirmou o superintendente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria de Saúde do Rio, Alexandre Chieppe. "Mas temos todas as evidências de que a vacina é segura", disse Chieppe.

Autoridades detectaram que muitas mães ainda têm receio em levar seus filhos pequenos para receber a vacina, temendo que ela não seja segura. "Precisamos estimular principalmente que as mães levem as crianças aos postos de saúde", alertou Cristina Lemos, coordenadora de imunização da prefeitura do Rio. "No sábado, dia 10, vamos fazer o Dia D de mobilização, para que as pessoas que trabalham possam levar as suas crianças."

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