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Reações

Mesmo sendo menos agressivas que a quimioterapia, as novas drogas também apresentam efeitos colaterais. Veja os principais:

Com ipilimumab:

77% dos pacientes apresentaram algum efeito colateral;

33% tiveram alterações nas enzimas hepáticas;

36% tiveram diarreia;

56% tiveram algum efeito colateral que ameaçaria a vida caso o uso fosse continuado.

Com vemurafenib:

30% tiveram fotossensibilidade;

49% reclamaram de dor nas articulações;

33% sentiram fadiga;

30% tiveram náusea;

38% tiveram que modificar a dosagem de medicação ou suspendê-la devido a reações à toxicidade da substância ativa;

18% apresentaram outros tumores na pele, mais simples e removíveis por cirurgia.

O que é?

O melanoma é um tipo de tumor maligno de pele, causado por alterações nos melanócitos, células que produzem a melanina, elemento responsável por dar cor à pele. Quais são as suas causas?

Não há uma clara definição de suas causas. Segundo pesquisas, apenas 5% dos casos têm origem genética. Entre os restantes, a maior parte é causada pela exposição excessiva ao sol por curtos períodos de tempo. Aqueles que vão à praia no verão, se queimam a ponto de ter bolhas e raramente se bronzeiam, mesmo usando filtro solar, têm risco maior de desenvolver melanoma. Se a pessoa tem o hábito de ir todos os anos e repete esse ciclo, as chances se multiplicam. O problema pode aparecer não imediatamente, mas em anos ou décadas.

Quem pode ter?

Pessoas em qualquer idade. A incidência maior é entre adultos brancos, com cabelos e olhos claros e pintas pelo corpo. A doença costuma ser rara em pessoas negras – neste caso, aparece nas solas dos pés e palmas das mãos.

Como prevenir?

Como a maior parte dos casos decorre da exposição ao sol, o melhor é utilizar filtro solar sempre que for sair de casa, reaplicar o produto a cada duas horas, usar roupas que protejam o corpo, não dispensar chapéu, boné e óculos escuros e fugir dos horários nos quais o sol é mais forte (entre as 10 e 16 horas). Quem faz parte do grupo de risco, deve ir ao dermatologista pelo menos uma vez por ano para fazer os exames preventivos e acompanhar a evolução das pintas.

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