O governo brasileiro respondeu formalmente aos Estados Unidos, repudiando acusações de práticas comerciais desleais e reforçando que qualquer divergência deve ser tratada pela Organização Mundial do Comércio (OMC), não por decisões unilaterais. A defesa do Brasil também destacou que não adota políticas comerciais desleais e reafirmou a soberania nacional diante de sanções e investigações norte-americanas, como tarifas de até 50% sobre produtos brasileiros sob a Seção 301 da Lei de Comércio dos EUA (1974).
O ministro do STF Flávio Dino complementou a posição brasileira, determinando que nenhuma empresa ou instituição no país pode aplicar sanções com base em decisões estrangeiras, reforçando que apenas o Judiciário brasileiro é competente para validar tais medidas. A decisão se aplicou, por exemplo, às sanções dos EUA contra o ministro Alexandre de Moraes.
Em resposta, o Departamento de Estado dos EUA declarou que nenhum tribunal estrangeiro pode invalidar suas sanções, classificou Alexandre de Moraes como 'tóxico' para interesses americanos e alertou que cidadãos norte-americanos estão proibidos de transacionar com ele; estrangeiros devem agir com cautela para não sofrer sanções.
O episódio evidencia a tensão bilateral, reafirmando que o Brasil busca resolver conflitos por meios multilaterais e protege sua soberania, enquanto os EUA mantêm a imposição de sanções conforme sua legislação interna
Decisão de Dino pode afetar a atuação de empresas no mercado global
O ministro Flávio Dino (STF), determinou que leis estrangeiras, como a Lei Magnitsky dos Estados Unidos, só terão efeitos no Brasil após homologação pelo STF. Essa decisão obriga instituições financeiras brasileiras a informar ao tribunal qualquer restrição imposta por essas legislações estrangeiras, como as sanções contra o ministro Alexandre de Moraes. Especialistas em Direito Constitucional consideram a medida controversa, pois ela pode prejudicar bancos brasileiros que dependem do sistema financeiro norte-americano, colocando-os em uma posição de escolha entre cumprir a legislação americana ou arriscar sanções internacionais. A decisão também pode afetar a atuação de empresas brasileiras no mercado global, já que a não conformidade com leis estrangeiras pode resultar em isolamento econômico.
Tarcísio descarta eleição presidencial e focará em SP
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), reafirmou sua candidatura à reeleição no estado em 2026, desmentindo especulações sobre uma possível candidatura presidencial. Ele declarou que seu foco permanece em entregar resultados para São Paulo e apoiar um projeto de centro-direita para o país. Tarcísio evitou comentar diretamente as críticas feitas por Carlos e Eduardo Bolsonaro, filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro, que o acusaram de oportunismo político. Apesar disso, ele reiterou seu compromisso com o estado e com a construção de um projeto nacional sólido.
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