O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin marcou para o dia 25 de março o julgamento da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por suposta tentativa de golpe de Estado em 2022.
A matéria foi incluída na pauta da Primeira Turma do STF após o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, liberar os autos para o colegiado, no início da tarde. Como presidente da Primeira Turma - composta também pelos ministros Flávio Dino, Cármen Lúcia e Luiz Fux -, cabe a Zanin definir as datas dos julgamentos.
Zanin reservou três sessões para os ministros analisarem a denúncia: duas no dia 25, às 9h30 e às 14h, e a terceira, no dia 26, às 9h30.
A denúncia da suposta tentativa de golpe tem, no total, 34 acusados, mas para acelerar a tramitação, a PGR dividiu o grupo em cinco núcleos.
Silvia Waiãpi e mais 6 deputados podem perder mandato após decisão do STF
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que sete deputados federais podem perder o mandato conquistado nas eleições de 2022 por conta das chamadas “sobras eleitorais”, que é o critério utilizado pela Câmara para distribuir vagas quando não atingem uma votação mínima para elegê-los.
A decisão foi apertada, por 6 votos a 5, e será encaminhada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para refazer os cálculos e definir quem assume os mandatos.
Ficam atingidos, segundo o recurso impetrado pela Rede Sustentabilidade após o primeiro julgamento do mérito, em 2024, os deputados Sílvia Waiãpi (PL-AP), Sonize Barbosa (PL-AP), Professora Goreth (PDT-AP), Augusto Puppio (MDB-AP), Gilvan Máximo (Republicanos-DF), Lebrão (União-RO) e Lázaro Botelho (PP-TO).
Alcolumbre avalia pedir cassação de Gayer por fala sobre “trisal” envolvendo Gleisi
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), afirmou que avalia pedir a cassação do deputado Gustavo Gayer (PL-GO) ao Conselho de Ética por quebra de decoro. Nas redes sociais, Gayer afirmou que a ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT-PR), foi “oferecida” pelo presidente Lula (PT) a Alcolumbre e ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), “como um cafetão oferece uma garota de programa”.
As declarações de Gayer começaram após o chefe do Executivo dizer, nesta quarta-feira (12), que escolheu uma “mulher bonita” para conduzir a articulação política com o Congresso. “E aí, Lindbergh Farias, vai mesmo aceitar o seu chefe oferecer sua esposa para o Hugo Motta e Alcolumbre como um cafetão oferece uma GP. Sua esposa sendo humilhada pelo seu chefe e vc vai ficar calado??”, disse Gayer, marcando o líder do PT na Câmara e companheiro de Gleisi, Lindbergh Farias (RJ).
Em outro post, que foi apagado em meio à repercussão negativa, o deputado afirmou: “Me veio a imagem da Gleisi, Lindbergh e Alcolumbre fazendo um trisal. Que pesadelo”.
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