Nos últimos dias, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, tem tomado decisões polêmicas no âmbito da investigação da "trama golpista", que apura a tentativa de golpe de 2022. Moraes cita o deputado Filipe Barros foi em uma notícia-crime anexada a um inquérito contra Eduardo Bolsonaro, relacionada a conversas sobre sanções contra o ministro Moraes nos EUA.
Paralelamente, cresce a expectativa sobre a possível aplicação da Lei Magnitsky pelos Estados Unidos contra autoridades brasileiras, incluindo ministros do STF, em resposta a alegações de abusos judiciais e violações de direitos. Essa situação aumenta a tensão diplomática entre Brasil e EUA, enquanto as decisões de Moraes são questionadas por setores que veem nelas excesso e inconstitucionalidade.
Jornal americano destaca infiltração nos EUA para incriminar Filipe Martins
O Wall Street Journal publicou uma análise crítica sobre a prisão do ex-assessor internacional Filipe Martins, sugerindo que a alegação de tentativa de fuga para os EUA seria infundada. A reportagem destaca que documentos oficiais, como registros de voo e dados de cartão de crédito, comprovam que Martins não estava nos Estados Unidos na data mencionada. O jornal argumenta que a prisão seria uma forma de "lawfare", ou seja, o uso estratégico do sistema judicial para fins políticos, visando silenciar opositores do governo. A matéria questiona a imparcialidade do Supremo Tribunal Federal (STF) e alerta para o risco de erosão das liberdades civis no Brasil.
Após fracasso de comitiva, Vieira chega aos EUA para tentar negociar tarifas
O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, chegou a Washington nesta segunda-feira (28) para tentar reverter a imposição de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, anunciadas pelo governo Trump e previstas para entrar em vigor em 1º de agosto. A visita ocorre em meio a uma crise diplomática agravada por tensões políticas e comerciais entre os dois países desde abril de 2025. Vieira busca abrir canais de diálogo com autoridades americanas, após a comitiva de senadores brasileiros não conseguir agendar reuniões com representantes do governo dos EUA.
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