O Departamento de Justiça dos Estados Unidos, sob a gestão de Donald Trump, está revisando o acordo de leniência firmado em 2016 com a Odebrecht, que envolveu o pagamento de US$ 788 milhões em propinas em 12 países. O procurador-assistente Edward Martin enviou uma carta ao seu antecessor, Andrew Weissmann, solicitando esclarecimentos sobre omissões no acordo, como a falta de detalhes sobre contratos superfaturados, impedindo a reparação das vítimas. Martin destaca que, em outros casos de corrupção, o DOJ preservou informações detalhadas e garantiu restituição, mas no caso da Odebrecht, isso não ocorreu. Ele deu até 7 de outubro para Weissmann fornecer novos esclarecimentos.
Jaques Wagner defende mandato de 5 anos
Em entrevista à GloboNews, nesta quarta-feira (1), o líder do governo Lula no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), propôs a adoção de um mandato presidencial de cinco anos, sem reeleição. Ele destacou que essa posição não é consenso no PT nem na esquerda, ressaltando que expressava sua opinião pessoal. Wagner também afirmou que a esquerda precisa formar novos quadros para as eleições de 2030.
Tagliaferro diz que a Itália não tem o "rito mágico" de Moraes
O ex-assessor do ministro Alexandre de Moraes no TSE, Eduardo Tagliaferro, afirmou que a Itália não possui o “rito mágico” do Brasil, referindo-se ao processo judicial conduzido por Moraes. Tagliaferro é alvo de um pedido de extradição feito por Moraes, após denúncia da PGR, acusado de vazar conversas de WhatsApp entre funcionários do STF e do TSE. Ele foi levado à delegacia na Itália para aplicação de medida cautelar de restrição de circulação. A defesa de Tagliaferro contesta o processo e afirma que ele está preparado para contestá-lo nos tribunais italiano e brasileiro.
Trump e Lula negociam encontro em outubro
O governo brasileiro e os EUA estão organizando um encontro presencial entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump, possivelmente em um terceiro país. A cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), que ocorrerá na Malásia a partir de 26 de outubro, é vista como um local ideal para as conversas.
CGU de Lula discute novo acordo de leniência com a J&F
A Controladoria-Geral da União (CGU) e a J&F, dos irmãos Wesley e Joesley Batista, discutiram um novo acordo de leniência até janeiro de 2025. O acordo de leniência funciona como uma espécie de delação premiada: a empresa admite irregularidades cometidas e se compromete a pagar multa em troca de benefícios judiciais. No caso da J&F, o acerto foi feito apenas com o Ministério Público Federal (MPF), por isso, a companhia ficou de fora da repactuação de acordos feitos entre a CGU e empreiteiras envolvidas na Operação Lava Jato. A CGU enviou em dezembro de 2024 um ofício ao MPF no Distrito Federal admitindo que já havia iniciado negociações com a J&F. Os termos, no entanto, estão sob sigilo. Procurada, a J&F declarou que “não está negociando acordo de leniência com a Controladoria-Geral da União”.
Não perca esses e outros destaques no Sem Rodeios desta quinta-feira (02), às 13h30, ao vivo no YouTube da Gazeta do Povo.
