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Gostaria de esclarecer qual foi o critério, ou os critérios, que a prefeitura utilizou para realizar a retirada radical de uma árvore que estava na Avenida Getúlio Vargas, em frente ao número 2.673, onde funciona uma escola de inglês. Ficou evidente que, com a derrubada da árvore, a escola tornou-se mais visível. Apenas gostaria que o setor competente da prefeitura não responda simplesmente que "após análises, foi constatado que a árvore apresentava risco de queda", pois, se fosse assim, teriam de retirar todas.

Cleusa Horylka

Resposta: No local mencionado pela leitora havia uma tipuana de grande porte, explica a prefeitura. Atendendo a pedidos registrados no serviço 156, fiscais foram ao local e constataram que a árvore estava infestada de cupins e apresentava comprometimento estrutural. Só após o laudo foi autorizado e feito o corte para evitar risco de acidente em épocas de ventos fortes.

Comentário da leitora: Sei que as tipuanas são árvores de grande porte, impróprias para área urbana. Tenho em minha rua várias delas, infestadas de erva de passarinho e outras pragas, sem contar os estragos que fazem nas calçadas e o medo que sinto quando temos tempestades e ventos fortes. A resposta que o setor da prefeitura deu era conhecida. Mas o que questiono é o porquê de aquela árvore – em frente da escola – ter sido retirada e as outras não.

Trincheiras

Como morador de Curitiba, fiquei indignado com a colocação de um semáforo na Avenida Comendador Franco (Avenida das Torres), no mesmo local onde acabaram de fazer as trincheiras. Os pedestres que têm de atravessar a referida avenida devem ter o mesmo direito que os veículos, mas isso não justifica gastarem R$ 20 milhões na obra – demorada e que causou inúmeros transtornos – e ainda colocarem um semáforo para os pedestres. Por que não inovar e fazer a passagem de pedestres através de uma passarela ou pela própria trincheira, e evitar mais um bloqueio na avenida? Estão investindo milhões para melhorar o fluxo de veículos na região, então por que não eliminar esse emaranhado de semáforos? Tem ainda a Avenida Salgado Filho, onde demoram uma eternidade para fazer alguma benfeitoria e, agora que decidiram fazer algo, nunca terminam.

Newton Luiz Colleti

Resposta: O equipamento foi implantado a pedido da comunidade daquela região e está em fase de experiência, reponde a prefeitura. Para a instalação do semáforo, foram consideradas as características da obra e a necessidade de garantir segurança na travessia dos pedestres que circulam pela área. O comportamento do trânsito do local está sendo monitorado. Por enquanto, o funcionamento do semáforo não está interferindo no fluxo de veículos da avenida. Quanto à Avenida Senador Salgado Filho, a prefeitura lembra que no início do ano foram submetidos a revisão todos os contratos com empresas que vinham prestando serviços para o município. As obras da Avenida Salgado Filho já foram retomadas e serão finalizadas até o fim deste ano.

Comentário do leitor: Moro nas imediações da Avenida Salgado Filho há mais de 30 anos e o abandono é total. É possível contar nos dedos as melhorias realizadas. As calçadas são horríveis e há mais de um ano começou uma obra que, na opinião da maioria dos moradores e comerciantes, deixou tudo pior do que antes entre as ruas Coronel José Carvalho de Oliveira e Rodolfo Bernadelli. Além de tudo, essa obra nunca termina, há buracos por falta de acabamento, não há sinalização e o risco de colisões e atropelamentos é iminente. O que é necessário, não só em Curitiba, mas em todo o país, é que cada vez que se abrir um buraco o mesmo seja tapado depois. Quanto ao semáforo em cima das trincheiras, acredito que, se Curitiba não for a única, é uma das poucas cidades em que um absurdo assim acontece.

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