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Estou indignada com um crime ambiental que ocorreu no terreno de fundos do prédio onde moro. Uma construtora, preparando a limpeza do terreno para um empreendimento que, ironicamente, receberá o nome de Araucárias, cortou uma delas, que quase fazia divisa com o terreno do meu prédio, na Rua Professor Dario Velloso. Árvore frondosa, antiga, além de nos agraciar com seus frutos e sombra, essa araucária era morada de inúmeros pássaros. Foi com o coração apertado e muita indignação que me dei conta desse crime, que deve ter acontecido na calada da noite para não provocar nenhuma reação da vizinhança.

Vanessa Terezinha Thá

Resposta: Em atenção à queixa da senhora Vanessa, a prefeitura fiscalizou a área. O projeto da obra foi alterado três vezes a pedido da Secretaria Municipal do Meio Ambiente para preservar o maior número de pinheiros. Foi autorizado o corte das árvores que apresentavam problemas fitossanitários com risco de queda. A construtora atenderá as medidas compensatórias exigidas, com reposição florestal no local e doação de mudas ao horto municipal.

Calçadas

Quando era responsabilidade da prefeitura a construção de calçadas, havia leis que regiam a sua execução e havia uma padronização. Hoje os moradores fazem suas calçadas da maneira que querem, da forma que lhes convém, sem regras. Observam-se desníveis entre uma residência e outra. Não se sabe se é por brigas ou pirraças de vizinhos. O que se sabe é que ninguém consegue mais caminhar olhando para a frente. É preciso olhar para o chão para não tropeçar e cair. Pergunto: as leis existem ainda? As leis se adequaram ao poder aquisitivo dos moradores? As leis só existem para bairros nobres? Há fiscalização?

Paulo Roberto Sievers

Resposta: O Decreto Municipal 1.066/06, que estabelece critérios para a construção ou reconstrução de passeios, considera a necessidade de garantir construções compatíveis com as características das vias e da ocupação da cidade. A prefeitura fiscaliza as denúncias de irregularidades registradas no serviço 156 e notifica os responsáveis para que façam as adequações do passeio de acordo com a legislação.

Moradores de rua

Embaixo dos viadutos Capanema e Colorado há muitos mendigos e desocupados e uma criação de cachorros raivosos de assustar quem passa pelo local. No Viaduto Capanema temos um módulo da Guarda Municipal que conta com um pelotão de motos e que poderia tomar alguma providência, ou ao menos informar sobre a quem cabe resolver tal problema.

Messias Marques da Silva

Resposta: Equipes do resgate social da Fundação de Ação Social (FAS) que atuam junto à população de rua também atendem as pessoas que se abrigam sob o Viaduto do Capanema. Esse trabalho é feito no local durante o dia, de segunda-feira a domingo e, pelo menos três vezes por semana, à noite. Os moradores de origem indígena que ainda permanecem sob o viaduto aceitaram os serviços oferecidos pela FAS e já estão sendo encaminhados à sua cidade de origem, voltando a integrar sua tribo. Para atender a população de rua, a FAS mantém várias unidades de acolhimento e encaminhamento a outros serviços sociais, mas não pode obrigar as pessoas a aceitá-los, pois a Constituição Federal garante o direito de ir e vir ao cidadão não infrator. Da mesma forma, a Guarda Municipal atua somente em casos de atos ilícitos, encaminhando os infratores aos órgãos de Justiça. Apenas cães com comportamento comprovadamente agressivo são retirados das ruas pela Guarda Municipal. No local não foi constatado esse tipo de situação. Muitos abrigos irregulares se estabelecem em espaços públicos porque a população local supre as necessidades dessas pessoas, oferecendo alimento, vestuário, colchões, cobertores e até produtos de higiene pessoal.

* * * * *Buraco na rua? Ônibus demorado? Saneamento ineficiente? Corte de energia? Se você tem comentário a fazer sobre os serviços públicos, entre em contato com a coluna. As mensagens selecionadas serão publicadas às segundas e quintas-feiras. CENTRAL DE ATENDIMENTO AO LEITOR Praça Carlos Gomes, 4 – CEP 80010-140 – Curitiba, PR – Telefone (41) 3321-5999 – Fax (41) 3321-5159 – leitor@gazetadopovo.com.br

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