Outro dia pela manhã escutei numa emissora a notícia de que uma árvore da Rua XV de Novembro nas imediações da Praça Osório seria suprimida. O que me surpreendeu não foi a notícia em si, mas o cuidado com que a mesma foi dada, com mil e uma justificações, sendo alegado que tudo tinha sido feito para salvar a árvore, várias podas etc., mas que a árvore estava mesmo condenada. Passados alguns instantes comecei a ouvir o barulho de uma motosserra seguido pelo barulho da queda de uma árvore. Fui averiguar e vi que isso acontecia em uma propriedade localizada na Rua Marcos Moro, entre as ruas Roberto Barrozo e Lisymaco F. da Costa. No instante em que passei na frente estavam sendo também derrubadas algumas palmeiras, mas a motosserra continuou a funcionar a pleno vapor também no domingo e por isso acho que o que foi derrubado não foi pouca coisa. Mas esses episódios revelam o cinismo com que o poder público lida hoje com os assuntos ambientais. Por um lado autoriza, libera e tolera os desmatamentos e por outro procura "conscientizar" as pessoas mais sensíveis com o meio ambiente sobre a necessidade de se suprimir árvores como forma a se proteger de eventuais críticas e denúncias que possam comprometer a imagem da Curitiba "ecológica".
Ricardo Martins Soares
Resposta
A prefeitura informa que fiscalizou o local e constatou o corte irregular de um abacateiro de médio porte no imóvel localizado na Rua Marcos Moro. O proprietário foi multado e terá de compensar o dano com plantio de novas árvores.
Trânsito complicado
Moro nas imediações da Havan do Boa Vista e vejo quase todos os dias o congestionamento causado pelo acesso à loja. Há motorista querendo entrar da direita para a esquerda, outros querendo sair para a direita e, com a paciência que o motorista curitibano tem, fica mais difícil ainda. Como a entrada e a saída são pela Fernando de Noronha, a confusão se estabelece todos os dias, principalmente nas horas de pico. Meu espanto é devido à ignorância dos órgãos competentes, que ainda não viram a necessidade de se fazer recuos tanto na João Gbur, quanto na Av. Paraná para facilitar entrada e saída do estacionamento da loja.
Sonia Reis
Resposta
A prefeitura informa que faz estudos para implantar sentido único na Rua Fernando de Noronha e compor um binário com a Rua Oswaldo Portugal Lobato, no trecho entre as vias rápidas João Gbur e São João, para melhorar a fluidez do trânsito naquela área.
Iluminação
Ao que parece a prefeitura de Curitiba somente tem interesse em arrecadar com a cobrança da taxa de iluminação pública. Mensalmente nos é debitado o valor, que não é pouco, nas contas de luz. Porém zelar pelo serviço parece não ser do interesse. Apesar de não ser da responsabilidade do contribuinte, mesmo este tomando a iniciativa de comunicar a deficiência, o serviço não é prestado. No dia 26 de janeiro, através do 156, comuniquei que a lâmpada instalada em frente da minha residência estava inoperante. Uns 15 dias após, sem a inciativa da prefeitura para a solução do problema, retornei ao 156 quando me foi informado que o serviço havia sido executado quando na realidade nada havia sido feito. Falha de comunicação, desleixo ou desinteresse público?
Romualdo Mosson
Resposta
Segundo a prefeitura, técnicos estiveram no local e constataram problemas de mau contato no sistema de iluminação do poste. O problema já foi resolvido e a iluminação está funcionando normalmente.* * * * *
Buraco na rua? Ônibus demorado? Saneamento ineficiente? Corte de energia? Se você tem comentário a fazer sobre os serviços públicos, entre em contato com a coluna.
As mensagens selecionadas serão publicadas às segundas e quintas-feiras.
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