A nova concessionária de veículos construída na esquina da Av. Kennedy com a Rua Lourival Portela Natel, no Portão, deixou a calçada muito reduzida. Nessa rua trafegam ônibus biarticulados que muitas vezes dividem o asfalto com os pedestres por falta de espaço na calçada. Gostaria de saber dos órgãos competentes da prefeitura se o terreno ocupado pela empresa está dentro dos limites. Acredito que a conceituada concessionária, mesmo estando com a razão, poderia utilizar de bom-senso e recuar um ou dois metros da área construída, a fim de preservar a vida e a integridade dos pedestres da região, entre eles seus próprios colaboradores.
Jackson dos Passos, Curitiba PR
Resposta: A prefeitura de Curitiba informa que as obras da concessionária localizada na esquina da Kennedy com Lourival Portela Natel, no Portão, estão dentro dos limites da propriedade. O projeto aprovado pela Secretaria Municipal do Urbanismo atende às determinações da legislação municipal.
Banheiro público
Quem determinou e, principalmente, qual objetivo estaria por detrás da ordem de "moralizar" os banheiros públicos, dada pela administração pública municipal. Não sou um cidadão ignorante, que pensa que toda e qualquer ordem, dada pelo Poder Executivo municipal, estadual ou federal, parte diretamente do representante máximo desse poder. Mas se alguém na esfera do poder emite uma ordem de caráter "moralista" encontra dentro da administração pública uma corrente no mínimo filosófica, que corrobora para sua atitude de "moralizador". Seria a administração pública de Curitiba, formada por católicos fundamentalistas ou por evangélicos fervorosos? A moralização dos banheiros públicos à qual estou me referindo, diz respeito a uma ordem determinada pela administração pública municipal de Curitiba, para acabar com a chamada "pegação" nesses locais. A ordem foi dada à Guarda Municipal e as empresas privadas responsáveis pela segurança de locais públicos municipais como as Ruas da Cidadania, os terminais metropolitanos, a Rodoferroviária etc. Não estou aqui querendo fazer nenhuma apologia a "pegação" em locais públicos, mas é fato que isso acontece e não é de hoje. A prática data das saunas e banheiros públicos da antiga Roma e da antiga Grécia.
Mauricio R. Muderno, Curitiba PR
Resposta: A prefeitur de Curitiba informa que a Polícia Militar e as equipes de vigilantes da Rodoferroviária fazem rondas diurnas e noturnas nas áreas interna e externa. Sua função é proteger o patrimônio público municipal e prevenir a ocorrência de qualquer infração penal, inclusive de atentado ao pudor. O mesmo trabalho é feito pelos agentes da Guarda Municipal nas Ruas da Cidadania e terminais. As rondas nos banheiros ocorrem para garantir segurança aos usuários e a devida ordem social.
Poluição sonora
Existe um descaso com o barulho e ruídos produzidos no centro de nossa de nossa cidade. Apesar de não contarem com a circulação de carros, áreas como o calçadão da XV e a Praça Osório são invadidas por grupos musicais bolivianos, peruanos, argentinos, dentre outros, com suas músicas repetitivas. Até quando nossa prefeitura será omissa nesse sentido? Quem paga imposto somos nós. Quanto a esses grupos, se ninguém percebeu, até gato na iluminação pública eles estão fazendo e ninguém faz nada.
Vitor Hugo, Curitiba PR
Resposta: A Secretaria Municipal do Urbanismo informa que está fiscalizando o cumprimento das condições exigidas para liberação de licenças aos músicos que mostram seus trabalhos nos espaços públicos. O horário liberado se estende das 12 h às 14 h. Apenas durante a feira de Páscoa da Praça Osório foram concedidas licenças fora desses horários. O leitor pode ajudar o trabalho da fiscalização, denunciando ao telefone 156 os casos de abusos e pedindo a presença imediata dos fiscais na praça. Também pode protocolar um pedido para que a Secretaria Municipal do Meio Ambiente faça a medição do índice de pressão sonora no seu consultório, para verificar se a emissão de ruídos sonoros produzidos pelos músicos ultrapassa o limite de 65 decibéis.
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